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Montenegro pede memória para evitar repetição de Auschwitz

27 jan, 2025 - 23:18 • Lusa

Primeiro-ministro recorda libertação do campo de concentração nazi, onde morreram um milhão de judeus e de pessoas de outras minorias.

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O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, utilizou esta segunda-feira a plataforma social X, antigo Twitter, para assinalar o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, sublinhando que lembrar "é impedir que algum dia se possa repetir essa atrocidade".

"Há 80 anos era libertado o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. No Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, lembramos a desumanidade que destruiu vidas e famílias. Lembrar é impedir que algum dia se possa repetir essa atrocidade", escreveu Montenegro no Twitter.

Vários líderes europeus assinalaram esta segunda-feira os 80 anos da libertação do campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, construído pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial na Polónia, e apelaram para que a memória do Holocausto não desapareça.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou à memória coletiva em relação ao antissemitismo e outras formas de ódio, para que não se repitam.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestou a sua solidariedade com as vítimas dos campos de concentração e de extermínio da Alemanha nazi.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, cujo país luta contra a invasão russa há três anos, apelou hoje ao mundo que "impeça que o mal vença".

Já o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, prometeu hoje que o seu país "não cederá perante o antissemitismo em todas as suas formas".

O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, disse que "os polacos são os guardiões da memória" das vítimas dos nazis nos campos de Auschwitz-Birkenau, que foi libertado pelo exército soviético há 80 anos.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no campo entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

"Reprimi todas estas memórias". Duas sobreviventes de Auschwitz veem o futuro "como algo sombrio"
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