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Marcelo não vai responder ao Parlamento sobre caso das gémeas

30 jan, 2025 - 20:02 • Ricardo Vieira

"Não houve nenhuma declaração que avançasse com dados de facto que envolvessem a intervenção do Presidente da República", afirma Marcelo Rebelo de Sousa.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anuncia que não se vai pronunciar sobre caso das gémeas, no âmbito da comissão parlamentar de inquérito (CPI).

Em declarações à comunicação social, na Culturgest, em Lisboa, o chefe de Estado considera que não há qualquer declaração que envolva a Presidência da República.

"Não houve nenhuma declaração que avançasse com dados de facto que envolvessem a intervenção do Presidente da República. É muito simples: a menos que, no futuro, venham a surgir novos dados, eu não me posso pronunciar sem dados de facto e, portanto, não me pronuncio", declarou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República considera que os portugueses percebem esta sua decisão.

“Os portugueses percebem que eu só posso pronunciar-me se houver matéria que me diz respeito, no sentido de envolver a minha influência ou a minha intervenção. Não havendo matéria, não me vou pronunciar.”

Os deputados da comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas tratadas no Hospital de Santa Maria tinham dado até 7 de fevereiro para o Presidente da República anunciar se vai responder a questões do Parlamento.

Em declarações aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa rejeita a ideia de ter sido alvo de um ultimato por parte da CPI.

"Eu não sei qual é o ultimato. Tomei a minha decisão há dois ou três dias e tencionava hoje comunicar, por uma razão muito simples, porque não ia misturar isso com um Conselho de Estado que tinha como convidado o Sr. Mario Draghi", declarou o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa anunciou, também, que vai convocar um Conselho de Estado para analisar as conclusões do Relatório de Segurança Interna (RASI), que será divulgado no final de março, "com dados importantes e definitivos em matéria de segurança".

"Vou esperar pelo o final de março para, perante os dados definitivos do RASI, examinar as datas e ponderar a melhor data para convocar um Conselho de Estado", sublinhou.

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