30 jan, 2025 - 09:05 • Olímpia Mairos , Salomé Esteves
A Aliança Democrática continua à frente do PS, mas o cenário permanece de empate técnico.
De acordo com a última sondagem do ICS e do ISCTE para a SIC e o Expresso, 26% dos inquiridos têm intenção de votar na Aliança Democrática, enquanto 24% assumem a preferência pelo Partido Socialista.
O Chega mantém-se como terceira força política nacional com 14% das intenções de voto, seguido da Iniciativa Liberal com 3%. A CDU, o Bloco de Esquerda e o Livre colhem 2% das intenções de voto e o PAN, 1%.
Distribuindo os indecisos, que nesta altura são 16%, AD e PS estão separados por apenas três pontos percentuais, com 33 e 30% respetivamente. Neste estudo, a distribuição dos indecisos é feita de acordo com a inclinação política que demonstram ter noutras perguntas do questionário e não proporcionalmente.
O Chega ficaria com 17%, a IL com 4%, o Bloco de Esquerda e a CDU 3%, e o Livre e PAN com 2%.
No que toca à avaliação dos políticos, Marcelo Rebelo de Sousa é o mais bem avaliado, com 6.1, seguido de Luís Montenegro, com 5,1.
Já o líder do PS, Pedro Nuno Santos surge em terceiro lugar com uma avaliação negativa, de 4.7.
Sobre o trabalho que o Governo está a fazer, 45% dos inquiridos responde mau ou muito mau e 41% dizem que é bom ou muito bom.
Na avaliação ao estado da economia, 43% dizem que ficou na mesma, 44% que piorou ou piorou muito, e 12% que melhorou.
Ao incluir este último barómetro na Sondagem das Sondagens - o agregador de sondagens da Renascença - as variações são ligeiras.
No geral, registam-se subidas nos primeiros três partidos. A AD regista 31.7%, o PS acumula 29.6% e o Chega sobe para os 17.3%. Devido à margem de erro, a coligação e os socialistas mantêm-se em empate técnico.
Nos restantes partidos, há uma quebra face à sondagem da Pitagórica, do início de janeiro, e todos estão abaixo dos 5% de intenções de voto. A Iniciativa Liberal e o Bloco de Esquerda assistem a uma queda de mais de um ponto percentual e ficam, respetivamente, nos 4,8% e nos 3.1%. Com a queda do BE, a CDU passa à frente com 3.2% e o Livre fica pelos 2.4%. Em último, surge o PAN com 1,3%.