01 fev, 2025 - 10:00 • André Rodrigues
“Um mau resultado [da AD] nas autárquicas pode ser complicado para aguentar no Governo”, alerta na Renascença o presidente da Associação Comercial do Porto.
Numa altura em que começam a ser conhecidos os nomes de alguns dos candidatos com que os principais partidos se vão apresentar aos eleitores, Nuno Botelho diz estranhar aquilo que considera ser “um erro político complicado do PSD”, por ainda não ter revelado os seus candidatos, nomeadamente para a cidade do Porto.
“Estamos num campo de muita incerteza, numa altura em Rui Moreira não se pode recandidatar, o que deixa um vazio grande no centro-direita”, refere o empresário e jurista que considera que “há espaço para um candidato com força e que possa rivalizar com Manuel Pizarro”, o candidato do PS à autarquia da Invicta.
Igual indefinição replica-se do lado de Vila Nova de Gaia, em que a única certeza é a candidatura do socialista João Paulo Correia à sucessão de Eduardo Vítor Rodrigues.
“Durante anos, Luís Filipe Menezes foi um grande autarca daquela cidade e fez obra. Mas, durante anos, o PSD foi-se subdividindo e era preciso encontrar uma figura de cariz nacional que fosse a Gaia disputar com João Paulo Correia este embate”, defende o presidente da Associação Comercial do Porto.
Diferente será o caso de Lisboa, uma vez que deverá estar para breve a confirmação do social-democrata Carlos Moedas para o duelo eleitoral com a socialista Alexandra Leitão.
Cessar-fogo e libertação de reféns no Médio Oriente. “A libertação de reféns por parte do Hamas e as imagens de milhares de pessoas a regressarem a Gaza e a normalidade, dentro do possível ser devolvida a essas comunidades, é uma boa notícia. Apesar de Gaza estar no chão, terraplanada. Mas é impressionante o ar esperançoso com que as pessoas regressam. Isso revela que não há nada como voltarmos a casa, mesmo que a casa não tenha nada. Portanto, independentemente de tudo, esta trégua permite a essas pessoas sonhar com o futuro melhor”.
Pen-drive no gabinete de Vítor Escária. “É de uma enorme gravidade. O facto de elementos com funções tão sensíveis e confidenciais verem os seus dados pessoais partilhados por pessoal político do Governo – não se sabe com que fins – é algo que deve a todos preocupar. A ser verdade, pode beliscar [o crédito de António Costa no exercício de presidente do Conselho Europeu] e é algo que deveria ser apurado até ao limite”.