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Iniciativa Liberal

IL em coligação com Moedas? Cotrim Figueiredo admite que pode fazer sentido

01 fev, 2025 - 13:18 • Tomás Anjinho Chagas , Filipa Ribeiro

Antigo líder dos liberais destaca que a regra é a Iniciativa Liberal ir sozinha a votos, mas diz que casos como Lisboa e Porto merecem "consideração". Cotrim afirma que "poucos" teriam feito melhor do que Rui Rocha e rejeita "estagnação" do partido.

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João Cotrim de Figueiredo, eurodeputado e antigo líder da Iniciativa Liberal, acredita que é preciso "consideração" e admite que uma coligação do partido com Carlos Moedas no caso de Lisboa pode fazer sentido.

À chegada à IX Convenção da Iniciativa Liberal, Cotrim de Figueiredo foi questionado pelos jornalistas sobre essa possibilidade nas eleições autárquicas do próximo outono - numa altura em que Rui Rocha não exclui esse cenário - e assume que as grandes cidades podem ser vistas como a exceção à regra.

"Há casos, falou em Lisboa mas podia ter falado no Porto, em que acho que deve haver consideração daquilo que pode ser a leitura mais nacional e política dos resultados", afirma o eurodeputado.

Cotrim de Figueiredo sublinha que a regra é o partido ir sozinho a votos, mas admite exceções, e acredita que nesses casos a coligação deve ser feita antes da ida às urnas: "Numas eleições autárquicas em que só o vencedor é que tem possibilidades de ser o presidente da Câmara, a ir juntos deve ser pré-eleitoral".

João Cotrim de Figueiredo era o líder da Iniciativa Liberal quando o partido passou de um para oito deputados, e apesar de os liberais não terem voltado a crescer nas eleições depois de ter deixado a liderança, o eurodeputado elogia o trabalho de Rui Rocha nestes dois últimos anos.

"O trabalho do Rui, quer em termos internos quer em resultados eleitorais, é muitíssimo meritório. A coragem e a determinação na defesa dos ideais liberais, pouca gente poderia dizer que fazia melhor", defende João Cotrim de Figueiredo.

Rui Malheiro acredita em "rumo diferente"

O primeiro a chegar à convenção dos liberais foi Rui Malheiro, candidato pelo movimento Unidos pelo Liberalismo, que reúne a oposição interna da IL.

Apesar de não se esperar que as eleições internas desta Convenção sejam tão disputadas como as últimas há dois anos, o líder da oposição interna está confiante de que será o novo presidente eleito. Rui Malheiro diz que “cabe aos membros decidir um rumo diferente” afirmando que a sua candidatura “vai fazer uma posta num liberalismo diferente”.

Rui Malheiro repetiu à chegada que a partir de segunda feira estará “disponível para falar com Rui Rocha para se desenhar um futuro melhor para um partido mais forte, a trabalhar nas eleições da Madeira e nas autárquicas para um resultado brilhante”.

O candidato da oposição a Rui Rocha, que sucede a Tiago Mayan Gonçalves no movimento “Unidos pelo Liberalismo”, passou as últimas semanas a acusar a direção de não unir o partido.

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