05 fev, 2025 - 09:45 • João Malheiro , Tomás Anjinho Chagas
Inês de Drummond Gomes renunciou ao cargo de vereadora sem pasta da Câmara Municipal de Lisboa, confirmou a Renascença.
A decisão é uma consequência do processo Tutti-Frutti, na qual a socialista é acusada de quatro crimes de prevaricação pelo Ministério Público.
Em comunicado ao qual a Renascença teve acesso, a vereadora demissionária refere estar "muito tranquila com o desenrolar do processo" e que não fez "nada de errado".
Inês de Drummond Gomes acredita que a sua inocência será demonstrada na fase de instrução e que as imputações do MP têm como base "um pressuposto que configura um erro".
"Uma pretensa amizade que não existe, relativamente à contratação de uma empresa que não beneficiei, e à qual, inclusivamente, apliquei sanções pelo incumprimento do contrato", defende.
"Renuncio ao mandato de vereadora que exerço há três anos de forma não remunerada. Faço-o com o sentimento de dever cumprido e consciência de total transparência e regularidade dos atos que pratiquei, sempre na prossecução do interesse público que norteou toda a minha vida cívica e política", conclui a nota.