10 fev, 2025 - 12:19 • Ana Kotowicz
A solução de dois Estados no Médio Oriente continua a ter o apoio de Portugal. O chefe da diplomacia de Portugal assim o disse, em Israel, depois de um encontro com o seu homólogo israelita. Paulo Rangel condenou ainda os ataques do Hamas de 7 de outubro, e saudou o acordo de cessar-fogo alcançado na região.
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O ministro português dos Negócios Estrangeiros deslocou-se esta semana ao Médio Oriente para uma visita diplomática que começa em Jerusalém e prevê também uma deslocação à Cisjordânia.
“Gostaria de começar por reiterar a nossa condenação aos ataques que deram início ao conflito a 7 de outubro e as violações do direito internacional, perpetradas pelos ataques do Irão e dos seus seguidores”, começou por dizer Rangel que falava, numa conferência de imprensa, ao lado do ministro Gildeon Sa'ar.
“Gostaria de reiterar a nossa determinação de combater o antissemitismo, independentemente de onde ele aconteça. É um sintoma muito prejudicial das nossas sociedades”, frisou o chefe da diplomacia portuguesa, fazendo questão de recordar os laços de amizade que ligam Portugal e Israel.
Além disso, Rangel saudou o cessar-fogo que permitiu que muitos palestinianos regressem à Faixa de Gaza, mas sublinhado que este "é um acordo bastante frágil, mas ainda assim um sinal de esperança” que poderá ser o "o caminho para a construção de uma solução para este conflito”.