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Presidente da República

Marcelo sugere que se espere para ver como funciona Direção Executiva do SNS com a atual ministra

12 fev, 2025 - 15:32 • Lusa

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, neste contexto, "talvez faça sentido esperar um bocadinho para ver o que é que a prática dá", tendo decorrido apenas dez meses de governação.

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O Presidente da República sugeriu esta quarta-feira que se espere para ver como funciona a Direção Executiva do SNS, dirigida por Álvaro Almeida, com a atual ministra da Saúde, Ana Paula Martins, antes de se fazer mudanças.

"Nesta situação, em que mudou a equipa executiva, não faz muito sentido o estar a questionar o Ministério. Vale a pena ver como é que funciona o Ministério e a ministra e a Direção Executiva", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

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Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, neste contexto, "talvez faça sentido esperar um bocadinho para ver o que é que a prática dá", tendo decorrido apenas dez meses de governação, "o que é que dá depois de passado inverno, o que é que dá com a intervenção noutros setores, para depois ver qual é a orgânica mais adequada à realidade".

Interrogado se já recebeu algum nome do primeiro-ministro para substituir o exonerado secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, o chefe de Estado respondeu que não e que aguarda a proposta de Luís Montenegro para decidir e marcar a posse.

O chefe de Estado falou aos jornalistas depois de participar na cerimónia de entrega do Prémio Bial de Medicina Clínica 2024, em que discursou e abordou o tema do modelo de gestão do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e compatibilização de papeis entre Direção Executiva e Ministério da Saúde.

Na sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa qualificou o atual momento como um "período de liderança assertiva" do Ministério da Saúde que não é favorável a "estar a querer conceptualizar e definir um esquema ideal para uma nova equipa" da Direção Executiva do SNS, "que não é a equipa originária, nem foi a transição".

"Não é possível, porque se há liderança, há liderança. E, portanto, a estrutura executiva executa o que a liderança define. Qual é o risco? A liderança tem de se expor todos os dias sobre todos os temas porque eles vão parar ao departamento ministerial e à liderança", acrescentou.

À saída, em resposta aos jornalistas, o Presidente da República retomou o tema, realçou que a Direção Executiva do SNS foi criada pelo anterior Governo do PS e sustentou que por parte do atual executivo PSD/CDS-PP "a ideia era ter uma ministra forte, uma ministra que intervinha".

"Portanto, agora em que se discute se vale a pena fazer uma lei para dividir, retocar a divisão entre o que é da ministra, do Ministério, e o que é da gestão executiva, tem de se pensar muito bem, porque tem de se ajustar ao perfil das pessoas e ao perfil da realidade", considerou.

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