13 fev, 2025 - 07:03 • Filipa Ribeiro
Uma antiga funcionária do PCP avança ter trabalhado na Juventude Comunista Portuguesa (JCP) durante sete meses de forma não declarada, em 2019.
A denúncia é feita trabalhadora ao Diário de Notícias, ao qual garante que "os quadros da JCP são pagos por baixo da mesa".
No mesmo testemunho anónimo, a funcionária indica ter trabalhado, em 2022, na área administrativa da estrutura sindical CGTP.
De acordo com a trabalhadora, nesse ano o contrato não foi denunciado dentro do prazo regulamentar. Duas semanas depois, ao informar a CGTP que iria fazer queixa à Autoridade para as Condições do Trabalho, foi-lhe oferecida uma indemnização de 12 meses de salário.
O episódio com a CGTP ocorreu quando Isabel Camarinha era secretária-geral. Já o alegado pagamento "indevido" na JCP ocorreu quando na liderança do Partido Comunista estava Jerónimo de Sousa.
Ao Diário de Notícias, tanto a CGTP, como o PCP negam que estas situações tenham ocorrido.