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Conselho de Ministros

Governo aprova contratação de 50 inspetores anti-corrupção autárquica

13 fev, 2025 - 16:43 • Lusa

Objetivo é "disponibilizar os meios necessários para revigorar a atuação das entidades que herdaram" as competências de combate à corrupção.

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O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a contratação de mais 50 inspetores especializados em corrupção nas autarquias, onde tem origem quase metade das queixas de corrupção recebidas pelo Mecanismo Nacional Anticorrupção.

Durante a conferência de imprensa após o Conselho de Ministro, a Ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, explicou que o objetivo do Governo é "disponibilizar os meios necessários para revigorar a atuação das entidades que herdaram" as competências de combate à corrupção - Inspeção-Geral das Finanças (IGF) e Inspeção-Geral da Agricultura e Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (IGAMAOT).

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O Governo pretende que as competências de ajuda técnica e especializada na prevenção da corrupção continuem na IGF e na IGAMAOT, mas que estas entidades tenham mais meios para trabalhar.

"Está prevista a contratação de mais 50 inspetores até 2027. Desses 50, 30 são recrutados já este ano", acrescentou Rita Alarcão Júdice, com 20 inspetores para a IGF e 10 para a IGAMAOT.

A ministra responsável pela pasta da Justiça explicou que esta proposta se justifica por duas razões: primeiro, pela transferência de competências do Estado para as autarquias e, em segundo lugar, porque "quase metade das denúncias de corrupção recebidas pelo Mecanismo Nacional Anticorrupção têm origem em autarquias".

O objetivo deste reforço do número de inspetores é ter um núcleo na IGF "dedicado à realização de auditorias regulares vocacionadas para a prevenção da corrupção em áreas como a contratação pública, o urbanismo e a própria gestão e administração dos órgãos autárquicos", explicou ainda Rita Alarcão Júdice.

O Conselho de Ministros aprovou ainda, além do recrutamento de mais inspetores, uma nova lei orgânica para o Mecanismo Nacional Anticorrupção, alterações às regras de acesso ao Supremo Tribunal de Justiça e alterações às regras de distribuição de processos.

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