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Governo. Marcelo afirma que "não se mete" em remodelações mas assinala "situações diferentes"

13 fev, 2025 - 17:42 • Lusa

Presidente da República afirma que "não se mete" em remodelações, processos em que o primeiro-ministro "é o juiz".

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O Presidente da República afirmou esta quinta-feira que "não se mete" em remodelações, processos em que o primeiro-ministro "é o juiz", mas assinalou "situações diferentes" que levaram à substituição de seis secretários de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas depois de inaugurar as novas instalações da instituição particular de solidariedade social "O Companheiro", em Lisboa, pouco antes de dar posse aos novos secretários de Estado do Governo chefiado por Luís Montenegro, no Palácio de Belém.

Referindo que nunca foi primeiro-ministro, mas já assistiu a "muitas experiências" de remodelações, o chefe de Estado salientou que estes processos "têm a ver com o juízo do primeiro-ministro", que "num determinado momento entende que é preciso pôr o acento tónico aqui, refrescar ali, mudar num determinado sentido acolá".

"Ele é que é o juiz da situação. E depois, depois de ter tomado essa decisão, é preciso que formule um convite e as pessoas aceitem. Portanto, quer dizer, pode ser a primeira, pode ser a segunda, pode ser a terceira. E o Presidente da República não se mete nisso", afirmou, em seguida, depois de questionado sobre o tempo que levou este processo.

Quanto às seis mudanças feitas nesta primeira remodelação do Governo PSD/CDS-PP, Marcelo Rebelo de Sousa comentou: "Eu disse-lhes desde sempre que o primeiro-ministro guardava até ao fim a escolha, primeiro, de quantas pastas, a que nível as pastas e porquê neste momento substituir um titular por outro titular".

"Porque há sempre situações diferentes: há quem pede a demissão e quer sair, há quem não pede a demissão, mas entende que não quer continuar a exercer naquelas condições, e há o juízo do primeiro-ministro que é dizer: é melhor substituir por outra pessoa", acrescentou.

Depois, o Presidente da República assinalou alguns casos: "Na Segurança Social entra uma diretora financeira que, quem olhar para isso, percebe logo que é por causa das finanças da Segurança Social, por ser especialista nessa matéria".

"Noutra pasta é a questão da energia. Deve ter que ver com opções em matéria de energia que é preciso acelerar", considerou.

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