13 fev, 2025 - 14:37 • Susana Madureira Martins (Renascença) e Helena Pereira (Público) , Teresa Almeida , Inês Braga Sampaio
Fernando Medina, cujo envolvimento na operação Tutti-Frutti foi arquivado, defende que quem está acusado pelo Ministério Público (MP) e com validação do juiz de instrução não deve ser candidato a uma autarquia.
Em entrevista ao programa "Hora da Verdade", da Renascença e do jornal "Público", e numa altura em que autarcas do PS estão a braços com a Justiça, o ex-ministro das Finanças e antigo presidente da Câmara de Lisboa considera que devem ser impedidas candidaturas de casos em que há validação das acusações do MP.
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"Havendo uma validação da acusação do Ministério Público para o Tribunal de Instrução ou condenação por um tribunal de primeira instância, acho que as pessoas nessas circunstâncias não devem ser candidatas. Abaixo disso, merece uma avaliação ponderada, caso a caso, em função das matérias que estão em causa.
Na operação Tutti-Frutti são investigados favorecimentos a militantes do PS e do PSD através de avenças e contratos públicos. O processo envolve autarcas de importantes juntas de freguesia de Lisboa, funcionários e empresários. No passado, chegou a falar-se em trocas de favores e mesmo em combinação de candidatos autárquicos entre PSD e PS.
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Após ver arquivado o seu envolvimento no processo Tutti-Frutti, Medina considera que não há qualquer hipótese de o seu nome voltar a ser ligado a este caso: "Este processo, no que me diz respeito, foi arquivado. Foi o Ministério Público que mo disse, investigou o que tinha para investigar e arquivou o processo. Por isso nada mais há a dizer sobre este processo, na parte que me diz respeito."