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Governo

Família de Montenegro tem imobiliária? "Notícia falsa", diz Hugo Soares

15 fev, 2025 - 19:27 • João Pedro Quesado

Notícia do "Correio da Manhã" aponta potencial conflito de interesses devido às alterações à lei dos solos, que o Governo aprovou em dezembro mas que ainda vai ter alterações votadas no Parlamento, na fase de especialidade.

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Hugo Soares considera falsa a notícia de que a família do primeiro-ministro, Luís Montenegro, tem uma empresa imobiliária. A notícia foi avançada este sábado pelo "Correio da Manhã", e comentada pelo secretário-geral e líder parlamentar do PSD em Mafra.

"Essa empresa que é detida pela família pelo dr. Luís Montenegro nunca fez nenhuma transação de nenhuma propriedade, não tem nenhuma propriedade e é, efetivamente, uma empresa de consultoria", afirmou Hugo Soares, declarando que "a notícia é falsa" e "efetivamente um não assunto".

O social-democrata afirmou ter "a certeza absoluta" que os portugueses "querem na política pessoas que trabalharam, que pagaram salários, que têm carreiras, que têm profissões, que têm família", ao invés de "políticos meramente de carreira que nunca trabalharam".

Segundo a edição deste sábado do "Correio da Manhã", a mulher e os dois filhos do primeiro-ministro têm uma empresa de compra e venda de imóveis, fundada por Luís Montenegro, que não é sócio da empresa deste 30 de junho de 2022 - segundo as respostas do próprio ao jornal.

A empresa, Spinumviva, foi criada em janeiro de 2021, e tem como atividades "o comércio e a gestão de bens imóveis, próprios e de terceiros". Segundo Montenegro, o objetivo da empresa era gerir o património herdado pelos pais "e revitalizá-lo", o que nunca aconteceu devido ao regresso à vida política ativa. O primeiro-ministro disse ainda que a empresa apenas executou o objetivo da "prestação de consultoria no âmbito da proteção de dados".

"Não tem nenhuma imobiliária que tenha feito nenhum negócio na área do imobiliário, não tem nenhuma propriedade naquela empresa, nem tenciona fazer nenhum negócio em sede de negócios imobiliários. De resto, é um não assunto", reforçou este sábado o secretário-geral do PSD, apontando que "as pessoas têm o direito a trabalhar, a exercer funções, a contribuir, também, no exercício da sua profissão e do âmbito da sua vida familiar para aquilo que é a vida em comunidade".

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