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Catarina Marinho eleita presidente da JP, primeira mulher a liderar os jovens do CDS

23 fev, 2025 - 21:00 • Lusa

A nível interno, a nova presidente da JP quer "melhorar a organização, a forma como os órgãos nacionais trabalham e comunicam com as estruturas locais".

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Catarina Marinho, de 26 anos, foi este domingo eleita em congresso presidente da Juventude Popular (JP), a estrutura dos jovens do CDS, após ter derrotado a moção de Enide Menezes e sucedendo no cargo a Francisco Camacho.

No XXVI Congresso Nacional da JP, que decorreu entre sábado e domingo no Pavilhão Municipal da Costa da Caparica, concelho de Almada, e que contou com a presença de cerca de 300 delegados, a moção de Catarina Marinho, intitulada "Do Dizer ao fazer", teve mais 37 votos do que a de Enide Menezes, com o lema "O Motivo é Portugal".

Num total de 305 delegados votantes, a moção de Catarina Marinho teve 169, a de Enide Menezes 132, e registaram-se dois votos brancos e dois nulos.

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Nas eleições para a Comissão Política Nacional da JP, a lista da primeira líder mulher desta organização de juventude com 50 anos de história recebeu 165 votos a favor, 47 brancos e 23 nulos. Para o Conselho Nacional, teve 172 votos a favor, 42 brancos e 21 nulos.

Aproximadamente com idênticas maiorias, foram eleitos a Mesa do Conselho Nacional, o gabinete de estudos, a Comissão de Disciplina e o Conselho de Fiscalização e Jurisdição.

Catarina Marinho, militante há 13 anos da JP, foi vice-presidente do presidente cessante, Francisco Camacho, e tem defendido como prioridade melhores respostas para os jovens na educação, autonomia económica e social, família ou habitação.

A nível interno, a nova presidente da JP quer "melhorar a organização, a forma como os órgãos nacionais trabalham e comunicam com as estruturas locais", dar mais formação, aproximar as várias estruturas e mostrar que os centristas são "os mais responsáveis no panorama político atual".

No que toca à relação com o CDS-PP, Catarina Marinho defendeu que a juventude pode contribuir positivamente ao "desafiar aquilo que o partido faz e a forma como pensa", uma vez que os jovens têm "prioridades, visões e formas de trabalhar completamente diferentes".

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