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Saúde

​Mortes durante greves do INEM. Ministra da Saúde rejeita tirar “ilações políticas” (neste momento)

27 fev, 2025 - 16:42 • Cristina Nascimento

Ana Paula Martins também não vê, no relatório preliminar agora conhecido, uma co-relação entre a falta de pessoal ao serviço no dia em que se cumpriram duas greves e a morte de 11 pessoas que procuraram o atendimento do INEM.

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A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, considera que,“neste momento, não há ilações políticas” a tirar, depois de conhecido o relatório preliminar da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) sobre as greves no INEM, no fim de outubro e início de novembro de 2024.

A governante, que falava aos jornalistas, em Lisboa, refere que, através deste documento, também não é possível estabelecer uma co-relação entre a falta de pessoal ao serviço no dia das paralisações e as mortes ocorridas entre pessoas que procuraram a assistência do INEM. Ana Paula Martins argumenta que este documento não é dedicado a essa investigação.

Confrontada com os pedidos de demissão que se têm feito ouvir por parte de alguns dirigentes partidários, a ministra prefere não comentar.

“Não comento aquilo que os líderes dos partidos na sua ação política fazem. Estão no seu direito", disse.

Questionada sobre se sente o alvo principal dos adiversário políticos, Ana Paula Martins garante que não se sente "o alvo de coisa nenhuma".

"A única coisa em que penso todos os dias em que me levanto e venho para este Ministério é em cumprir o meu dever", reafirma.

Nestas declarações aos jornalistas, a ministra reafirma a posição que o Ministério já tinha tomado esta quinta-feira, em comunicado, sobre os "constangimentos" de comunicação dentro do Ministério.

"É algo que nos deve preocupar", disse Ana Paula Martins, acrescentando que é necessário "tomar ações desde já", ainda "antes do relatório final", mas, apesar de questionada pela Renascença sobre o assunto, não concretizou o que pretende fazer.

[notícia atualizada às 17h03]

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