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Parlamento

Caso das Gémeas. Relatório entregue sexta-feira e discutido a partir de dia 26

05 mar, 2025 - 21:46 • Diogo Camilo e Lusa

Depois de falhar três vezes o prazo definido para a entrega do relatório, deputada do Chega Cristina Rodrigues justificou-se com a "morosidade do trabalho e a quantidade de dados que tiveram que ser avaliados".

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O Chega voltou a falhar o prazo para a entrega do relatório com as conclusões preliminares da comissão de inquérito ao caso das gémeas e o mesmo será entregue apenas na sexta-feira, adiando o início da eventual discussão para 26 de março, se o Governo e a legislatura não cair devido à moção de confiança que se votará, em princípio, na próxima semana.

A entrega do relatório preliminar esteve inicialmente prevista para 20 de fevereiro, depois para dia 28, a pedido da relatora, e ainda para esta quarta-feira. Por três vezes, o prazo foi falhado e o relatório não foi entregue pela relatora, a deputada Cristina Rodrigues, do Chega.

A nova falha foi avançada pelo presidente da comissão de inquérito, o deputado do Chega Rui Paulo Sousa, que referiu em esclarecimentos aos jornalistas, após reunião de mesa e coordenadores, que os atrasos foram discutidos e que a relatora justificou-os "pela morosidade do trabalho e a quantidade de dados que tiveram que ser avaliados e inseridos no relatório".

"Ficou acordado pela deputada que, sem falta, esta sexta-feira será entregue o relatório", indicou Rui Paulo Sousa.

Nesta reunião, foi aprovado por unanimidade o pedido do PSD para a suspensão, "pelo período mínimo de três semanas", do prazo de funcionamento da comissão de inquérito ao caso das crianças tratadas com um dos medicamentos mais caros do mundo, o que atira o fim dos trabalhos para meados de abril.

Esta decisão terá ainda de ser votada na quinta-feira pelo plenário da Assembleia da República.

De acordo com o presidente da comissão, os trabalhos ficam suspensos entre o dia 07 e o dia 25 de março e "dia 26, em princípio, será marcada já a primeira reunião para discussão e análise do relatório".

Rui Paulo Sousa afirmou também que, caso a Assembleia da República venha a ser dissolvida após a esperada rejeição da moção de confiança que o Governo vai apresentar, a comissão de inquérito corre o risco de terminar sem conclusões, uma vez que pode não existir votação em plenário.

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