05 mar, 2025 - 11:48 • Manuela Pires
O PSD sai em defesa do presidente do partido e primeiro-ministro, a poucas horas do parlamento debater a segunda moção de censura em menos de duas semanas.
Os presidentes das distritais do partido e das duas comissões políticas regionais dos Açores e da Madeira decidiram tomar posição pública e “unânime” sobre a situação política atual.
No comunicado enviado à Renascença, os dirigentes elogiam o primeiro-ministro e criticam o partido socialista que, a par de outros partidos, dizem estar apenas preocupados em criar instabilidade política.
“Assistimos a uma convergência política que une socialistas às extremas esquerdas e direita, unicamente concentrados em criar instabilidade política” refere o texto.
“À falta de razões para atacar as políticas, ataca-se o político. Duas moções de censura num espaço de cerca de 15 dias, apresentadas pela extrema-esquerda e pela extrema-direita, a que acresce a ameaça de uma comissão parlamentar de inquérito feita pelo Partido Socialista, são sinais de uma gravíssima irresponsabilidade da oposição perante o contexto geopolítico global que vivemos”
Os dirigentes das distritais do PSD deixam rasgados elogios ao primeiro-ministro que, dizem, nunca se furtou a prestar contas ao país e que é uma pessoa idónea.
“Temos um Primeiro-Ministro que, mais que idóneo, é exemplar na forma como se submete ao escrutínio público, na forma como presta contas ao país com total transparência, respeita as regras que regulam o conflito de interesses, pelo que expressamos o nosso total apoio ao Primeiro-Ministro Luís Montenegro e ao governo que lidera” lê-se na nota.
Os dirigentes das distritais do PSD consideram ainda que desde que chegou ao governo, Luis Montenegro melhorou as condições de vida dos portugueses quer através do aumento de salários e pensões que conduziram à paz social.
“É tanto consensual como factual que a chegada de Luís Montenegro ao Governo foi sinónimo de melhoria, não só nos indicadores, como na vida das pessoas. Pacificaram-se relações sociais, valorizaram-se carreiras e remunerações, os cidadãos ganharam melhores serviços Públicos”.
Depois dos elogios ao primeiro-ministro, os dirigentes do PSD aplaudem o homem que “sempre soube separar a vida profissional da vida pessoal e não pode ser censurado tão só porque teve vida profissional antes do desempenho político!”.
Os subscritores deste comunicado garantem que o primeiro-ministro não “pratica nenhum ato depois de empossado na liderança do governo que possa colidir com aquelas anteriores atividades, não se consegue perceber o que de errado possa ter feito nem o que devesse fazer de diferente do feito. A política é um serviço e não uma profissão” lê-se no comunicado.