06 mar, 2025 - 10:44 • Teresa Almeida , João Malheiro
António Capucho considera que o PSD não tem condições para garantir uma vitória clara em eventuais eleições antecipadas.
À Renascença, o antigo governante social-democrata refere que esta crise política "não interessa nada ao PSD", mas "não pode escusar-se de novas eleições".
"Estas eleições não vão ser clarificadoras. Muito provavelmente, a situação não se vai alterar", avalia.
Para Capucho, "quem está a capitalizar é o Chega" com o atual cenário e, por outro lado, "candidaturas presidenciais que mostram que os partidos não se estão a comportar de forma condigna".
O histórico social-democrata refere que todas as hipóteses de Marcelo Rebelo de Sousas evitar eleições antecipadas "são altamente improváveis".
E poderá haver um novo líder que substituia Montenegro no PSD? "Depende dos militantes do PSD, mas tudo indica que o partido está unido", aponta.
António Capucho defende, ainda, que o atual primeiro-ministro "não é o culpado, é a vítima" da crise política.
"Se ele convencer o eleitorado que ele é vítima e que, por ele não havia eleições, então não será prejudicado", indica, ainda.