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Pedro Nuno Santos desafia Montenegro a recuar na moção de confiança

07 mar, 2025 - 20:48 • Ricardo Vieira

"Há margem para não haver eleições", defende o líder socialista. Mas, "infelizmente, Luís Montenegro, em vez de parar com as avenças, prefere parar com o país", acusa Pedro Nuno Santos.

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O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, desafia o primeiro-ministro, Luís Montenegro, a recuar na apresentação de uma moção de confiança ao Governo.

"Há margem para não haver eleições", defendeu esta sexta-feira o líder socialista, em declarações aos jornalistas em Vizela.

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Pedro Nuno Santos diz que, se o primeiro-ministro "está preocupado com a estabilidade política" em Portugal, "não avance com a moção de confiança" agendada para a próxima terça-feira, no Parlamento, porque não será viabilizada pelo Partido Socialista.

"Nós garantimos que não aprovamos moções de censura e já chumbamos duas" nas últimas duas semanas, salientou o secretário-geral do PS, que anunciou nos últimos dias a intenção de propor uma comissão parlamentar de inquérito aos negócios de Luís Montenegro.

O líder socialista argumenta que a responsabilidade pela crise política não é do PS, mas do Governo e do primeiro-ministro. Responsabilizar o Partido Socialista, é virar "o mundo ao contrário", afirma.

"Temos hoje uma crise difícil em Portugal e o único responsável é o primeiro-ministro. E é o primeiro-ministro que decide apresentar uma moção de confiança sabendo qual é a intenção de voto de todos os partidos. Quando decide apresentar uma moção de confiança, ele decidiu ir para eleições. Não é justo responsabilizar o PS", sublinha Pedro Nuno Santos.

Para o secretário-geral do PS, a comissão parlamentar de inquérito aos negócios de Luís Montenegro e à atividade da empresa familiar Spinumviva "é essencial para apurar a verdade e o que realmente aconteceu".

"Não basta o primeiro-ministro dizer que a empresa prestou serviços aos seus clientes, quando a perceção que está instalada no país, em quase todos nós, é que os serviços não foram prestado ou não foram prestados pelo valor que foi pago, e isso é gravíssimo. Não é aceitável que tenhamos tido um primeiro-ministro avençado enquanto era primeiro-ministro, a receber de empresas sem o correspondente trabalho prestado a essas empresas", diz Pedro Nuno Santos.

O primeiro-ministro deve explicações ao país, mas, "infelizmente, Luís Montenegro, em vez de parar com as avenças, prefere parar com o país", acusa o líder da oposição.

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