08 mar, 2025 - 09:50 • Lusa
O primeiro-ministro considerou este sábado, Dia Internacional da Mulher, que "há muito ainda para fazer" pela defesa das mulheres, lembrando que a violência doméstica continua a ser "uma das mais graves violações dos direitos humanos".
Num vídeo publicado na conta oficial da rede social X, Luis Montenegro afirmou que o dia da mulher "é mais do que uma efeméride", lembrando o caminho de "muitos avanços" feitos ao longo das últimas décadas.
"Garantimos o direito de voto, garantimos o acesso a profissões que antes estavam vedadas. Hoje temos mulheres em destaque nas universidades, nas empresas, nas organizações e até na politica, mas há muito ainda para fazer", salientou Luís Montenegro.
De acordo com o primeiro-ministro, a violência contra as mulheres "continua a ser uma das mais graves violações dos direitos humanos", frisando que é essa a razão para que o combate à violência doméstica "seja uma das prioridades máximas do Governo". .
Luís Montenegro salientou também que no mercado de trabalho "as desigualdades entre mulheres e homens também persistem", apontando que o programa de conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal que o Governo está a concluir "pretende responder a muitos desses desafios".
"Da parte do Governo o compromisso é claro: garantir que as mulheres têm na sociedade o papel que merecem", afirmou o primeiro-ministro.
Para o líder do Governo, mais do que assinalar uma efeméride, este Dia Internacional da Mulher deve servir para lembrar o que se está a fazer "por uma verdadeira igualdade e celebrar o caminho que as mulheres já conquistaram".
Em 1975, a ONU começou a celebrar o Dia Internacional da Mulher a 8 de março, mas só a 16 de dezembro de 1977 é que a data viria a ser oficialmente reconhecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
O tema de 2025 é "Para todas as mulheres e meninas: direitos, igualdade, empoderamento".