Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Sondagens. Montenegro e AD sentem impacto da crise política

09 mar, 2025 - 21:40 • Ricardo Vieira

Reveladas primeiras sondagens após o caso da empresa familiar do primeiro-ministro e da crise política. Chega também é penalizado nas intenções de voto.

A+ / A-

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, está em queda de popularidade e a Aliança Democrática (AD) inverteu uma tendência de subida, indicam duas sondagens da Pitagórica para o JN, TSF e TVI/CNN, realizadas no final de fevereiro e já neste mês de março.

As sondagens, reveladas este domingo, foram realizadas já durante o caso da empresa familiar de Luís Montenegro. A polémica desencadeou uma crise política e pode levar à queda do Governo, se a moção de confiança da próxima terça-feira for chumbada no Parlamento.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

Em termos de popularidade, Luís Montenegro passou de um saldo positivo de 18 pontos, no início de fevereiro, para apenas um ponto positivo na primeira semana de março (47% de opiniões positivas vs. 46% de negativas).

Com o partido envolto em vários casos, o líder do Chega, André Ventura, “afundou-se” e tem agora um saldo negativo de 58 pontos.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, continua com mais opiniões negativas, mas melhora de 35 para 22 pontos.

AD inverte subida, Chega em perda

As sondagens, divulgadas este domingo, foram realizadas entre 23 e 27 de fevereiro e entre 3 e 6 de março. Esta última já depois da declaração ao país em que o primeiro-ministro ameaçou apresentar uma moção de confiança e anunciou que ia passar a empresa familiar Spinumviva para o nome dos filhos.

A primeira sondagem mostrava um crescimento da Aliança Democrática (AD) de 2,6 pontos, para 35,6%, uma tendência que se inverteu no estudo seguinte, que dá agora 33,5% à coligação PSD-CDS-PPM.

Este resultado significa uma subida, quando comparado com as eleições legislativas de 10 de março de 2024, em que a AD conseguiu 28,02% dos votos e conquistou 77 deputados.

Na sondagem de março da Pitagórica, com uma margem de erro de mais ou menos 4%, o PS cresceu nas intenções de voto para 28,8%.

O Chega caiu de 17,4% para 13,5% e mantém a terceira posição.

A Iniciativa Liberal subiu para 6,7%, a CDU tem 3% e é seguida de perto pelo Bloco de Esquerda (2,9%).

O Livre consegue 2,7% e o PAN 1,9%.

A primeira sondagem foi realizada entre os dias 23 a 27 de fevereiro. Tem um universo de 400 inquiridos, com um grau de confiança de 95,5% e uma margem de erro de mais ou menos 5%. A segunda sondagem foi realizada entre 3 e 6 de março, junto de 625 pessoas. O grau de confiança é de 95,5% e a margem de erro de mais ou menos 4%.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Joaquim
    09 mar, 2025 Paços 22:50
    Ninguém quer um primeiro ministro corrupto! O PSD vai perder as eleições e pior, vai perder muitos votos para o Chega e vai colocar o futuro do PSD em causa!
  • Quem as fez?
    09 mar, 2025 País 22:09
    Se foram feitas por aquelas empresas que davam "empate técnico" entre o PSD de Rui Rio e o PS de António costa, e depois o PS apareceu com uma Maioria Absoluta, estamos conversados acerca da veracidade destas sondagens. E das empresas que as fizeram.
  • ze
    09 mar, 2025 aldeia 22:02
    Mas será que o povo ainda continuará a votar sempre nestes politicos que continuamente vamos sabendo casos ora de corrupção,ora de favorecimentos etc.....a AD ou o PSD deverá cair muito em percentagem após as eleições,exige-se Honra e sinceridade,além de trabalho para o país e para o povo deste país.

Destaques V+