11 mar, 2025 - 22:12 • Lusa
A Iniciativa Liberal (IL) rejeita integrar qualquer coligação pré-eleitoral e vai apresentar-se sozinha às eleições legislativas, anunciou esta terça-feira o partido, criticando "o comportamento de todos os agentes políticos que criaram" a atual crise política.
"A IL não irá integrar nenhuma coligação pré-eleitoral às eleições legislativas", lê-se num comunicado divulgado pelo partido na sequência do chumbo da moção de confiança e consequente queda do Governo da AD.
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Os liberais, liderados por Rui Rocha, afirmam que, "como sempre", irão apresentar-se a eleições legislativas "com os seus candidatos, as suas propostas e as suas bandeiras, essenciais para que Portugal possa crescer e mudar para maior prosperidade".
Após uma tarde de negociações em direto na Assembl(...)
"A IL condena veementemente o comportamento de todos os agentes políticos que criaram esta crise política e lutará para reformar a irresponsável cultura político-partidária em Portugal, que coloca os interesses dos partidos e dos seus líderes à frente dos interesses dos portugueses", refere o comunicado.
Para a IL, "o país está refém de líderes partidários taticistas, incapazes de construir soluções".
"O voto na IL é a única garantia de uma solução confiável e competente de governabilidade para um país que ambicione mais", defende o partido.
A Assembleia da República chumbou esta terça-feira a moção de confiança apresentada pelo Governo, provocando a sua demissão.
Votaram contra a moção de confiança o PS, Chega, BE, PCP, Livre e deputada única do PAN, Inês Sousa Real. A favor estiveram o PSD, CDS-PP e a Iniciativa Liberal.
No seguimento desta votação, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou os partidos para audições no Palácio de Belém na quarta-feira e o Conselho de Estado para o dia seguinte, na sequência da queda do Governo PSD/CDS-PP.
De acordo com uma nota publicada na página oficial da Presidência da República, na sequência da rejeição da moção de confiança ao Governo liderado por Luís Montenegro, e a sua consequente demissão, "o Presidente da República decidiu convocar os partidos políticos com representação parlamentar" para audições na quarta-feira.
Marcelo Rebelo de Sousa convocou ainda uma reunião do Conselho de Estado para as 15h00 de quinta-feira, acrescenta a nota.