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​Pedro Nuno Santos diz que PS "está unido" em momento importante

11 mar, 2025 - 05:03 • Lusa

Para a manhã desta terça-feira, antes da votação da moção de confiança que o Governo apresentou ao parlamento, está marcada uma reunião do grupo parlamentar do PS.

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O líder socialista, Pedro Nuno Santos, defendeu na madrugada desta terça-feira que o PS "está unido neste momento importante" para Portugal, reiterando que evitar a crise política está nas mãos do primeiro-ministro porque é quem pode retirar a moção de confiança.

À saída da reunião da Comissão Política Nacional do PS, que decorreu esta noite em Lisboa, Pedro Nuno Santos foi questionado pelos jornalistas sobre se o partido está unido na decisão de rejeitar a moção de confiança que vai ser votada no parlamento e que, em caso do chumbo anunciado, ditará a queda do Governo.

"Julgo que vocês já perceberam isso. O PS está unido neste momento importante para o país", respondeu brevemente.

Sobre aquilo que ainda pode ser feito para evitar a crise política, o líder do PS remeteu para Luís Montenegro.

"Isso depende do primeiro-ministro. O primeiro-ministro é que teve a iniciativa de apresentar uma moção de confiança e portanto só ele a pode retirar", disse apenas, saindo depois da sede do PS.

Para esta manhã, antes da votação da moção de confiança que o Governo apresentou ao parlamento, está marcada uma reunião do grupo parlamentar do PS.

Já a semana passada, antes da moção de censura do PCP, os deputados socialistas reuniram-se e decidiram o sentido de voto.

Segundo informação adiantada à agência Lusa por fontes do PS, Pedro Nuno Santos defendeu, durante a reunião deste órgão socialista, que nas últimas semanas aumentaram as razões para não aprovar uma moção de confiança, rejeitando sustentar um outro nome para primeiro-ministro caso o PSD o propusesse no cenário de queda do Governo.

Antes da reunião da comissão política, Pedro Nuno Santos deu uma entrevista à SIC na qual considerou que as respostas escritas do primeiro-ministro não são suficientes para esclarecer as dúvidas sobre a empresa familiar e que a moção de confiança é "um pedido de demissão cobarde".

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