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Moedas. Queda do Governo é "dececionante e preocupante"

12 mar, 2025 - 17:01 • Lusa

Presidente da Câmara Municipal de Lisboa diz que crise política terá "sempre o seu impacto porque há temas que estão dependentes de decisões do Governo".

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O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), disse esta quarta-feira que a queda do Governo de Luís Montenegro (PSD) foi "dececionante e preocupante" e poderá ter algum impacto no turismo.

"O que posso transmitir é o espírito daquilo que ouço na rua, que é um dia um pouco dececionante e preocupante", começou por apontar o responsável durante o CNN Summit que está a decorrer hoje na BTL - Better Tourism Lisbon Travel Market (antes BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa).

Questionado sobre o impacto que a crise política pode vir a ter no turismo, o principal motor de crescimento da economia portuguesa, Carlos Moedas mostrou-se confiante no futuro da atividade, uma vez que considera que Portugal "tem cidades fortes".

"Lisboa é uma cidade forte, o turismo em Lisboa está de parabéns. Agora, obviamente, que eleições trazem instabilidade. Terá sempre o seu impacto porque há temas que estão dependentes de decisões do Governo", apontou o presidente da Câmara de Lisboa (PSD).

Em causa estão decisões de investimentos através de fundos europeus ou questões que estavam à espera de legislação, nomeadamente para a habitação, exemplificou.

Apesar da instabilidade que se avizinha, Carlos Moedas mostra-se confiante para o futuro.

"A função do presidente da câmara é evitar que o que estamos a viver com as eleições tenha impacto na cidade, vamos tentar minimizar. Agora, é não olhar para o passado e olhar para o futuro", rematou.

Na terça-feira, o parlamento chumbou a moção de confiança apresentada pelo Governo (PSD), provocando a sua demissão.

Hoje, o Presidente da República recebe os partidos políticos com assento parlamentar no Palácio de Belém para discutir a crise política e o cenário de legislativas antecipadas.

Marcelo Rebelo de Sousa tinha sinalizado que, se a moção de confiança fosse rejeitada provocando a queda do Governo, o "calendário eleitoral" apontaria para meados de maio.

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