13 mar, 2025 - 15:02 • Liliana Monteiro , João Malheiro
Luís Montenegro considera que quem criticou a lei dos solos do Governo serviu outros interesses que não o dos portugueses.
O primeiro-ministro escusou-se a responder aos jornalistas quando confrontado com a abertura de uma averiguação preventiva pela PGR. Montenegro saía da inauguração de 64 apartamentos para famílias carenciadas em Oeiras e, quando se dirijia para o carro, nem uma resposta aos jornalistas.
Já no decurso da cerimónia de entrega das chaves das habitações, o primeiro-ministro aproveitou para esclarecer a lei dos solos, referindo tratar-se de "terrenos rústicos a áreas urbanas consolidadas e decisões das câmaras municipais que vão decidir se o terreno pode ou não ter outra função".
Isaltino Morais lembrou a necessidade de, independ(...)
"Estamos a falar de habitação que tem de ser colocada no mercado com uma definição de preço. É tudo menos especular. É travar a especulação", defende.
Montenegro realça que, se os terrenos mudarem de finalidade, "são para a habitação pública ou são para a habitação promovida por privados com obrigatoriedade da grande maioria ser destinado à habitação a custos acessíveis". E anunciou a mais recente decisão do executivo: aumentar para 59 mil o número de casas com renda pública.
Ainda no Governo, mas com um pé já na campanha para as legislativas, Montenegro associou o problema da habitação a outros problemas da sociedade, lembrando conquistas do executivo que ainda lidera.