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Rangel não se compromete com apoio militar português em solo ucraniano

14 mar, 2025 - 11:53 • Carla Fino , Daniela Espírito Santo

Apoio de Portugal à Ucrânia não está em causa, garante ministro dos Negócios Estrangeiros, mas uma solução militar no terreno é prematura.

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Em Kiev, o ministro português dos Negócios Estrangeiros voltou ao tema do apoio de Portugal à Ucrânia. Não está em causa, diz Paulo Rangel, que não se compromete com um eventual apoio militar português no território ucraniano. É preciso primeiro discutir as soluções no quadro europeu, pois falar já de uma solução militar no terreno é prematuro.
"Havendo um quadro de solução e tendo ele os pressupostos que fazem parte da daquela que é a presença portuguesa em missões de paz, evidentemente que Portugal estará disponível. Mas isso, como eu digo, é prematuro, porque enquanto nós não tivermos um roteiro efetivamente traçado obviamente que não podemos comprometer-nos", explica o ministro dos Negócios Estrangeiros numa conferência de imprensa conjunta com o homólogo ucraniano.
Palavras cautelosas de Paulo Rangel, que insiste que Europa e Ucrânia devem fazer parte do processo de cessar-fogo com a Rússia.

"Nós estamos aqui para dizer que o processo de cessar-fogo está a andar, mas estes dois princípios - nada sobre a Ucrânia sem a Ucrânia e nada sobre a Europa sem a Europa -, vão ter de continuar", assegura.

Rangel está, esta sexta-feira em Kiev para demonstrar que Portugal mantém o apoio à Ucrânia. Já este fim de semana está marcada mais uma reunião com líderes de países que se disponibilizam a ajudar a Ucrânia em caso de tréguas.

O encontro vai ser realizado online, promovido pelo primeiro-ministro britânico Keir Stamer, e conta com a participação portuguesa por videoconferência.

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