20 mar, 2025 - 15:35 • Manuela Pires
O ponto de encontro é no Mercado dos Lavradores, no Funchal e, antes da hora marcada, já se ouvem o som dos bombos. Há bandeiras da CDU e os militantes distribuem canetas e um papel com as propostas dos comunistas para esta eleição.
Paulo Raimundo está desde terça-feira na Madeira e o secretário-geral não desperdiça uma oportunidade para pedir o voto, porque acredita que a CDU vai regressar ao parlamento regional no próximo domingo.
“A grande novidade nestas eleições é o regresso da CDU ao parlamento, independentemente do que venha a ser o cenário futuro”, refere aos jornalistas o secretário-geral do PCP.
A caravana da CDU entra na Rua Dr. Fernão Ornelas, que todos os dias se enche de vários líderes partidários regionais. Paulo Raimundo entra nas lojas, aborda as pessoas nas esplanadas e a quem pede um brinde, oferece também o panfleto com as propostas eleitorais.
“Tenho propostas, soluções e uma caneta para votar no domingo”, repete Paulo Raimundo.
Uma mulher que está sentada numa das esplanadas vê Edgar Silva e levanta-se porque tem um problema à porta de casa e espera uma solução. Em causa estão as pedras que continuam a cair na vereda que tem de percorrer para chegar a casa e já não sabe o que fazer mais. Na resposta, Paulo Raimundo aconselha o voto: “Vai onde for preciso, no domingo vai e vota no Edgar e com essa força a gente consegue resolver”.
Na véspera do fim da campanha, o líder do PS Madeira volta a apelar ao voto dos indecisos. Em declarações aos jornalistas durante uma ação de campanha no Funchal, Paulo Cafôfo diz que são eles quem vai decidir o resultado nas eleições de domingo.
O líder do PS Madeira pede aos eleitores para não terem medo de votar diferente no próximo domingo e promete uma “evolução tranquila” na região se chegar ao governo.
“Uma mudança política que não será um sobressalto, mas que será uma solução para os problemas e não haverá uma revolução, mas uma evolução tranquila”, refere o líder socialista.
Miguel Castro volta a repetir que "não é não" a Miguel Albuquerque, no dia em que uma sondagem indica que o Chega é o partido que pode garantir a maioria absoluta ao PSD.
Em declarações aos jornalistas esta manhã no largo do Chafariz no Funchal, o líder do Chega na Madeira diz que só haverá um governo de direita com outro líder no PSD.
“Somos a solução de um governo de estabilidade à direita, mas sem Miguel Albuquerque no PSD”, disse Miguel Castro.
“Obviamente que não haverá entendimento com partidos mais à esquerda”, declarou aos jornalistas.