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RASI 2024

Montenegro afirma que a sua perceção de segurança "não mudou"

31 mar, 2025 - 19:25 • Tomás Anjinho Chagas

Primeiro-ministro recebeu um briefing esta tarde sobre o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) e reitera que Portugal não pode ficar "à sombra" da sua fama de país seguro.

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Montenegro afirma que a sua perceção de segurança "não mudou"
Montenegro afirma que a sua perceção de segurança "não mudou". Foto: Lusa

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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, confirma que o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) demonstra que em 2024 a criminalidade violenta aumentou em relação a 2023, e, ao mesmo tempo, que a criminalidade geral desceu.

"A criminalidade geral diminuiu no ano de 2024, 4,6%. A criminalidade grave e violenta aumentou 2,6% também em 2024. Há crimes que tiveram oscilações desfavoráveis outros que tiveram oscilações de diminuição, o que não significa que nós estejamos satisfeitos com a sua ocorrência", afirmou Luís Montenegro.

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O chefe de Governo esteve, durante a tarde desta segunda-feira, a receber um briefing sobre o Relatório Anual de Segurança Interna, o famoso "RASI", que agrega todos os dados sobre a criminalidade em Portugal no ano de 2024.

"A minha opinião não mudou", afirmou Luís Montenegro, quando questionado sobre se este relatório muda a sua perceção de segurança foi alterado pelos dados agora conhecidos. O primeiro-ministro alerta que o país não pode ficar "à sombra" de ser um país considerado seguro, e que deve por isso continuar a investir em segurança de proximidade.

O líder do PSD e recandidato a primeiro-ministro reitera que Portugal continua a ser "um dos países mais seguros da Europa e do mundo", mas avisa que "não podemos viver à sombra desse contexto, temos de estar muito atentos".

O líder do Governo considera que "temos [Governo] todas as razões para continuar a investir na segurança, no policiamento de proximidade, na prevenção das condutas criminais que são geradoras do sentimento de insegurança que muitos portugueses sentem no seu dia-a-dia", insistindo na perceção de insegurança, que marcou o debate público nos últimos meses.

O primeiro ministro foi ainda questionado se vai conseguir, durante a campanha que se avizinha, falar sobre os problemas reais das pessoas - e não apenas sobre a Spinumviva - Luís Montenegro lembra que não é suspeito de nada e considera que isso mostra que a oposição está sem ideias.

"Eu não tenho nenhuma questão, eu não sou suspeito de nada relativamente à minha vida profissional e patrimonial. Tenho sido alvo de muitas denúncias anónimas não comprovadas. Aqueles que se agarram a isso para me fazer um combate político mostram que têm poucos argumentos", atirou, respondendo aos críticos.

Nesta declaração, de poucos minutos, o primeiro-ministro só respondeu a uma pergunta dos jornalistas.

Indisposição? "Totalmente" recuperado

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, assegurou, esta segunda-feira que está "totalmente" recuperado. À entrada para a sede do Sistema de Segurança Interna, em Lisboa, o chefe do Governo respondeu laconicamente aos jornalistas, e garantiu que já se encontra bem de saúde.

Luís Montenegro foi hospitalizado, na última sexta-feira, no Hospital de Santa Maria, devido a uma arritmia cardíaca.

[notícia atualizada]

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