07 abr, 2025 - 13:23 • Filipa Ribeiro
A Iniciativa Liberal (IL) entregou esta manhã a lista de candidatos no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa. O líder do partido, Rui Rocha diz estar "confiante" e quer o partido a "crescer", mas não coloca metas mais objetivas. Assim, o líder liberal afirma que "todo o crescimento é bom e será bem-vindo".
Acompanhado por Mariana Leitão, cabeça de lista por Lisboa, por Rodrigo Saraiva, o número dois em Lisboa, Rui Rocha sublinhou ainda que as eleições de maio "não são desejáveis" tendo em conta a "guerra na Europa e a guerra comercial" que, para o líder da IL, "pode ter consequências muito graves para Portugal".
Sobre o programa eleitoral do Partido Socialista (PS), o presidente da IL afirma que não se revê "em algumas críticas feitas, nomeadamente pelo PSD," e considera que "não vai haver nenhum drama" com as propostas socialistas.
Rui Rocha defende, no entanto, que a IL "diverge completamente da abordagem económica" ao considerar que o PS faz um enquadramento "errado" da economia.
O líder dos liberais compreende que a descida do IVA em bens alimentares "possa parecer ter interesse" tendo em conta a atual situação do país, mas considera que a medida está focada em "interesses a curto prazo que desvia recursos daquela que deve ser a aposta" que é o crescimento económico.
Rui Rocha adianta que os liberais não vão propor uma descida do IVA, mas antes uma descida dos impostos como o IRS e o IRC. "O problema do país é criar riqueza que não vai acontecer por ia do IVA, mas do IRC e IRS", diz o presidente da IL.
O líder liberal diz que só a descida dos impostos vai "desbloquear o país para o investimento estrangeiros, o que permitirá melhores salários".