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Montenegro pede um pacto de confiança para o SNS

07 abr, 2025 - 19:58 • Manuela Pires

Primeiro-ministro diz que o Governo, em apenas 11 meses, construiu os alicerces que mostram uma melhoria nos cuidados de saúde prestados pelo SNS.

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O primeiro-ministro defendeu, esta segunda-feira à tarde, um pacto de confiança no Serviço Nacional de Saúde (SNS), considerando que é impossível chegar a um acordo entre os partidos sobre a definição de uma estratégia comum para o setor.

Na cerimónia que assinalou o Dia Mundial da Saúde, Luís Montenegro ouviu o médico Caldas Afonso, presidente da Comissão Nacional de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente, e responsável pelo Plano de Reorganização das Urgências de Obstetrícia e Pediatria, pedir um pacto de regime para esta área e respondeu com um pacto de confiança.

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“Não vou corroborar a expressão do professor Caldas Afonso de que precisamos de um pacto político interpartidário porque, de facto, ele era desejável, mas, não sendo esse o caminho, nós precisamos pelo menos de um pacto de confiança no SNS e nos profissionais de saúde e nas opções estruturantes do nosso sistema de saúde”, referiu Luís Montenegro.

No discurso, o primeiro-ministro elogiou o trabalho feito pelo seu Governo, dizendo que apenas 11 meses construiu os alicerces que garantiram melhorias no SNS.

“Estou convencido que temos alicerçado um conjunto de bases que tornarão a melhoria dos cuidados de saúde uma realidade que vai chegar a casa de todos os portugueses”, disse Montenegro.

O primeiro-ministro deu como exemplo dessas melhorias a resposta que o SNS deu ao pico da gripe no último inverno. Montenegro referiu que o ano passado “tivemos menos problemas, tivemos menos utentes nas urgências, tivemos uma redução dos tempos de espera nas urgências”.

Sobre a atribuição de médicos de família, o primeiro-ministro revela que, neste caso, não houve uma redução porque apesar do Governo ter conseguido garantir médico de família a mais de 150 mil utentes, entraram no sistema mais de 200 mil.

“Nos últimos 11 meses conseguimos dar médico de família a mais 152.093 utentes, mas no mesmo período inscreveram-se mais 208 mil utentes no SNS”, revelou o primeiro-ministro.

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