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Sócrates responde com medidas dos seus governos à crítica de que prometeu "tudo a toda a gente"

07 abr, 2025 - 13:47 • Lusa

O antigo chefe de Governo responde, sem nunca nomear, a Luís Montenegro, que no sábado acusou Pedro Nuno Santos, de, no seu programa eleitoral, "prometer tudo a toda a gente", à semelhança de José Sócrates.

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O antigo primeiro-ministro José Sócrates respondeu esta segunda-feira às críticas de que tem sido alvo pelo PSD de que prometeu "tudo a toda a gente" num artigo de opinião em que elenca as medidas concretizadas pelos seus governos.

Num texto intitulado "A propósito de promessas eleitorais", publicado na página da CNN Portugal, o antigo chefe de Governo responde, sem nunca nomear, ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, que no sábado acusou o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, de, no seu programa eleitoral, "prometer tudo a toda a gente", à semelhança de José Sócrates.

"Em 2005 prometi fazer das energias renováveis uma prioridade e aí começou uma revolução que ainda hoje perdura. Nesse ano apresentei ao país o plano tecnológico e no final da legislatura o país já tinha uma balança tecnológica com saldo positivo", escreve José Sócrates.

Estas são as medidas com que escolheu abrir o artigo, que prossegue com uma lista extensa de outras ações dos seus executivos, como o enceramento das escolas com menos de dez alunos, a "escola a tempo inteiro", o programa Magalhães, as Novas Oportunidades, as obras da Parque Escolar, o Simplex, o complemento solidário para idosos, a adjudicação do TGV, a avaliação estratégica e ambiental do novo aeroporto ou a reforma da segurança social.

"Nos dois primeiros anos (2005 a 2007) o governo tirou o país da situação de défice excessivo e nesse mesmo período alcançamos o maior crescimento económico verificado nesses anos difíceis (2007)", referiu.

Sócrates sublinha que nas eleições de 2009, já disputadas em contexto de crise mundial, prometeu uma nova lei de casamento entre pessoas do mesmo sexo, "que viria a ser cumprida na legislatura seguinte".

"Quanto a promessas eleitorais eis o que instantaneamente me ocorre no momento em que escrevo, sob reserva de melhor balanço político", concluiu.

Sócrates termina refutando, mais uma vez, o que considera ser o "embuste histórico" sobre o resgate financeiro a que o país foi sujeito em 2011.

"Portugal viu-se forçado a pedir ajuda externa não por causa de nenhuma política despesista do governo, mas por causa da crise política provocada pelo chumbo parlamentar do PEC IV", insistiu.

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