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Legislativas

Programa eleitoral da AD apresentado sexta-feira em Lisboa

08 abr, 2025 - 14:00 • Manuela Pires

Luís Montenegro apresenta o programa eleitoral a pouco mais de um mês das eleições legislativas de 18 de maio.

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A Aliança Democrática apresenta o programa eleitoral, para as eleições legislativas antecipadas, no próximo dia 11 de abril, sexta-feira, em Lisboa.

Tal como aconteceu no ano passado o programa vai ser apresentado por Luís Montenegro que, esta segunda-feira, garantia que “as propostas são, no essencial, aquelas que nós vimos concretizando, que agora serão naturalmente atualizadas”. O líder da AD voltou ontem a defender, na área da saúde, as parcerias público-privadas e a descida do IRC.

No primeiro debate com Paulo Raimundo, Luís Montenegro reconheceu dificuldades em cumprir a promessa de atribuição de médico de família a todos os portugueses, mas garantiu que vai continuar a ser uma prioridade no programa da AD.

“Vamos renovar a promessa e vamos renovar o esforço para a poder cumprir”, disse Luís Montenegro. A descida dos impostos, quer do IRS e do IRC é outra medida que deverá constar do programa eleitoral.

Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, o ministro das Finanças prometia “uma redução ambiciosa” do IRS ao longo da próxima legislatura, e definia como meta para o IRC os 15 % previstos inicialmente pelo governo.

No que diz respeito ao IRS, a AD insiste em reduzir todos os escalões com exceção do último que deve continuar nos 48%, abrangendo sobretudo a classe média.

A AD só governa se ganhar as eleições e diz "não" ao Chega

Esta segunda-feira, quando entregou as listas de candidatos, Luís Montenegro definiu as regras com que vai a jogo no dia 18 de maio.

O líder da AD disse que só governa se ganhar as eleições e, tal como no ano passado, voltou a garantir que não há qualquer entendimento com o Chega para formar governo. “Um partido que não tem nem postura, nem maturidade para assumir essa responsabilidade”, referiu Montenegro.

“É um ponto de honra desta candidatura. Nós queremos a legitimação do voto popular para podermos executar o nosso programa, nós queremos ter a maioria dos votos dos eleitores, não queremos nenhum acerto, nenhum esquema de, nas costas dos portugueses, encontrar soluções de governo, nós queremos governar tendo mais votos que os outros”, afirmou aos jornalistas à saída do Tribunal de Aveiro onde entregou as listas de candidatos a deputados.

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