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Debate Legislativas 2025

Livre sugere fim da NATO e PCP quer ajuda da banca na habitação

09 abr, 2025 - 19:51 • Filipa Ribeiro

Rui Tavares coloca em causa credibilidade da NATO depois das medidas anunciadas por Donald Trump, enquanto Paulo Raimundo não quer a Europa "armada até aos dentes. O PCP defende a intervenção da banca na habitação e limites às rendas e o Livre propõe um aumento de taxas para os imóveis de luxo.

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Rui Tavares sugeriu o fim da NATO no debate desta quarta-feira com o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo em representação da CDU. O porta-voz do Livre levantou dúvidas sobre a Aliança Atlântica, realçando o que disse o Presidente dos Estados Unidos sobre "não aplicar o artigo 5.º e de não vir em socorro dos aliados da NATO".

Para Rui Tavares, a escolha "é clara" pela construção "de uma comunidade europeia da Defesa", que o porta-voz do Livre acredita que se pode substituir à NATO "se for necessário".

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No debate na SIC Notícias, o porta-voz do Livre defendeu ainda que a Europa defina onde quer investir na Defesa, enquanto o secretário-geral do PCP rejeita a necessidade de investimento no setor militar.

Paulo Raimundo afirma que o PCP não acompanha a tese de que "a Europa precisa de ter armas até aos dentes" Diz que isso "é uma ilusão" e que o país "não precisa de gastar dinheiro numa corrida para a guerra".

O secretário-geral do PCP diz que a CDU "não troca o dinheiro para a guerra, pela saúde , habitação, educação e salários".

Entre as propostas que levou a debate, Paulo Raimundo destacou a necessidade de uma redução para 6% do IVA sobre as telecomunicações e o gás, onde aponta para uma poupança de "5 a 6 euros" por botija.

Já para resolver a crise na habitação, Paulo Raimundo defende que a "banca deve ser chamada". O secretário-geral do PCP diz que os "lucros da banca davam para construir casas e ajudar" a resolver o problema. Além disso, a CDU defende ainda tetos para as rendas.

Para o Livre, a solução passa pelo reaproveitamento de "prisões" e outros edifícios públicos ao abandono para arrendamento acessível. Rui Tavares acredita que deve haver um aumento da "taxação" para os imóveis de luxo.

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