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Legislativas 2025

Montenegro garante que com a AD "não há défices" e acusa o líder do PS de estar mascarado em campanha

11 abr, 2025 - 21:39 • Manuela Pires

“Deixa o Luis trabalhar” é o refrão do hino de campanha da Aliança Democrática, que apresentou o programa eleitoral esta sexta-feira em Lisboa.

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Ao longo de mais de uma hora de discurso, Luís Montenegro fez o balanço dos 11 meses de Governo e elogiou a obra feita pelos seus ministros, desde a Saúde, à Educação, passando pelos aumentos salarias na função pública.

O líder da AD - Coligação PSD/CDS diz que, ao contrário do que se passa noutros país, Portugal tem estabilidade política, e lança o que bem podia ser um dos slogans da campanha: “Portugal está bem e recomenda-se, mas não pode parar”.

Montenegro diz que a situação internacional gera muitas incertezas e, por isso, as políticas que começaram há um ano devem manter-se. Considera que nas legislativas de 18 de maio o país deve apostar num líder com experiência e maturidade e acusa o líder do PS, Pedro Nuno Santos, de andar mascarado nesta campanha eleitoral.

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“O tempo não é daqueles que se mascaram para a campanha eleitoral”, disse Montenegro, que recebeu um forte aplauso da sala.

O tempo não é para aventuras, para impulsos repentinos, nem para precipitações, o tempo é para maturidade genuína, moderação autêntica, é para a firmeza responsável, o tempo é mesmo para a autenticidade”, afirmou.

Mas as diferenças para com o maior partido da oposição não ficaram por aqui, e Luís Montenegro deixou bem claro que com a AD no Governo não haverá défices.

“Não será connosco que Portugal vai tornar a ter défice. Não será connosco que voltaremos a ter em Portugal restrições por causa da irresponsabilidade dos governantes”, disse Luís Montenegro, numa alusão aos governos socialistas de José Sócrates.

Mas no discurso de mais de uma hora houve ainda oportunidade para deixar um desafio ao líder do partido socialista sobre o reembolso do IRS.

Para Luís Montenegro, Pedro Nuno Santos “insinua que o montante do imposto não diminuiu, partindo da circunstância de alguns contribuintes poderem ter reembolsos menores este ano do que tiveram em 2024, ou até deixarem de ter reembolso em função das retenções na fonte terem diminuído muito em 2024”.

“Faço uma pergunta objetiva, direta, ao doutor Pedro Nuno Santos: Diga, com seriedade e rigor, se o IRS em 2024 baixou ou não baixou? Diga só sim ou não. Não precisa dizer mais nada”, afirmou, recebendo uma grande ovação da sala.

A apresentação do programa eleitoral decorreu no Centro de Congressos de Lisboa. Os ministros, vários deputados e dirigentes do PSD encheram a sala onde muitos tiveram de ficar de pé.

Apesar do discurso longo, os aplausos ouviram-se com maior intensidade quando Luís Montenegro anunciou que a AD quer retirar aa carga ideológica dos programas escolares e quando apontava críticas ao Partido Socialista.

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