Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

LEGISLATIVAS 2025

CDS e Livre afastam serviço militar obrigatório (para já). Debate marcado pelos ausentes Montenegro e Rui Tavares

11 abr, 2025 - 22:12 • Susana Madureira Martins

Também a habitação marcou o debate entre o líder centrista e a dirigente do Livre. Mendes Lopes acusou o Governo de “inação” nesta área e de não ter querido usar o fundo de emergência na habitação. Melo diz que se o executivo não tivesse caído o problema "teria sido resolvido".

A+ / A-

O debate arrancou tenso entre Nuno Melo, líder do CDS-PP, e Isabel Mendes Lopes, líder parlamentar do Livre, por causa de dois ausentes: Luís Montenegro e Rui Tavares, sendo que este último se recusou a debater com o presidente centrista.

Melo foi o primeiro a falar no debate que decorreu esta sexta-feira à noite na TVI e moderado pela jornalista Sara Pinto e atacou o ausente Rui Tavares, líder do Livre: “Não lhe caíam os parentes à lama debater com o líder do CDS”, com o presidente centrista a puxar dos 50 anos de história do partido. “O Livre tem 10”, atirou.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

Isabel Mendes Lopes, questionada por que razão Rui Tavares não debate com Nuno Melo, devolveu a pergunta: “Porque é que Montenegro não está neste debate?”, acusando o líder do PSD e primeiro-ministro de “distorcer as regras” e de ter escolhido “não debater com o Livre e o BE”.

Mendes Lopes acusou ainda o CDS de ir “à boleia do PSD” e de Melo não ser “candidato a primeiro-ministro”. Quanto à sua própria presença no debate disse que “está explicado, sou candidata a deputada”, acusando, novamente Luís Montenegro de “fugir” a este debate.

CDS e Livre afastam serviço militar obrigatório

O debate passou, entretanto, para a área de trabalho de Nuno Melo no Governo e o candidato centrista às eleições de maio, questionado sobre as políticas que defende para a Defesa, assumiu que “o mundo vive um tempo perigoso” e admitiu mesmo que “o mundo corre riscos sérios de guerra”.

A partir daí, Melo acusou o Livre de que o “melhor” que tem a dizer é “que quer acabar com a NATO”, defendendo que é “preciso reforçar o pilar europeu de Defesa da NATO”.

Questionado sobre se defende o regresso do serviço militar obrigatório, Melo afasta a ideia e diz que prefere ter “forças militares altamente profissionalizadas”.

A hipótese também é afastada por Isabel Mendes Lopes, com a dirigente do Livre a dizer que “no atual contexto” não considera que “se deva ir por esse caminho”, optando por “reforçar a Comunidade Europeia de Defesa”.

À acusação de Melo de que o Livre quer acabar com a NATO, Isabel Mendes Lopes respondeu com uma negativa: “O Livre não quer acabar com a NATO, não quer que Portugal saia da NATO”, criticando Trump pela ameaça de fazer sair os Estados Unidos da América da Aliança Atlântica.

Também a habitação marcou o debate entre o líder centrista e a dirigente do Livre. Isabel Mendes Lopes acusou o Governo de “inação” nesta área e de não ter querido usar o fundo de emergência na habitação.

Tiveram um ano para regulamentar o fundo de emergência da habitação e não o fizeram”, acusou Mendes Lopes. O líder do CDS respondeu que se o Livre "não tivesse feito cair o Governo e tivesse deixado o Governo governar, teríamos resolvido esse problema”.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+