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Ministro dos Negócios Estrangeiros

Governo critica questionário ideológico dos EUA às universidades portuguesas

14 abr, 2025 - 16:18 • Redação

O ministro dos Negócios Estrangeiros afirma que o inquérito norte-americano contraria os valores constitucionais. Sobre a guerra na Ucrânia, diz que o ataque em Sumy demonstra que Putin não quer paz.

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O inquérito enviado pela embaixada dos Estados Unidos da América às universidades portuguesas contraria os valores constitucionais, afirmou esta segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros. Esta foi a posição assumida por Paulo Rangel aos jornalistas, no Luxemburgo.

"Os Estados Unidos são soberanos e, portanto, podem dar ajuda ou não dar ajuda a quem quiserem. Nisso nós não podemos interferir. Mas, evidentemente, é contrário aos valores constitucionais", afirmou o ministro português como forma de protesto.

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Na primeira declaração que faz sobre o tema, Paulo Rangel, lembrou que, em Portugal, existe autonomia universitária e elogiou a reação dos reitores das universidades: "Nós saudamos a atitude das universidades portuguesas e do próprio Conselho de Reitores".

Questionado sobre a guerra na Ucrânia, Paulo Rangel considera que o ataque russo a Sumy, que fez 34 mortos e dezenas de feridos, serve apenas para demonstrar que o Governo russo não quer a paz.

O ministro explica que o ataque militar teve lugar na Semana Santa, um momento com significado para a tradição ortodoxa da Ucrânia e da Rússia, o que demonstra que Putin quer continuar o conflito.

"Isto só significa que nós temos que, justamente, continuar a dar apoio financeiro, político, humanitário, militar à Ucrânia e, por outro lado, também aumentar as sanções e a pressão à Rússia", argumenta o chefe da diplomacia portuguesa.

Paulo Rangel encontra-se no Luxemburgo para participar numa reunião da União Europeia sobre a guerra na Ucrânia.

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