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Pedro Nuno Santos admite que PS também falhou na habitação

19 abr, 2025 - 14:15 • Sandra Afonso

Para Pedro Nuno Santos, os problemas da habitação são mesmo "um dos maiores dramas nacionais".

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Pedro Nuno Santos admite que o PS também falhou na habitação. O secretário-geral do partido sublinha que este é um dos maiores problemas do país, que nem os governos socialistas conseguiram resolver.

"Nem nós fizemos o suficiente ao longos dos últimos 50 anos", admite.

Para o candidato socialista, o erro foi achar que "o mercado trataria do problema da habitação", o que resultou em que se não fizesse "o que fizemos com o SNS, a escola pública e as pensões".

Para Pedro Nuno Santos, os problemas da habitação são mesmo "um dos maiores dramas nacionais", que tem de ser resolvido em conjunto "com o setor privado, com certeza, mas também com o setor cooperativo e o setor público".

Ainda assim, o líder do maior partido da oposição, que chegou a ser responsável por esta pasta, não deixa de assinalar algumas das medidas socialistas na habitação: "Lançamos há cinco anos o maior programa de construção pública que há memória no país. Precisa de ser intensificado", apela.

Outro problema por resolver é o da Saúde e o secretário-geral do PS insiste que a solução não passa pelos privados.

Pedro Nuno Santos realça que não será "fácil e rápido resolver os problemas na Saúde", mas refere acreditar no SNS e pretende "protegê-lo e defendê-lo".

O secretário-geral do PS desafiou, ainda, o líder do Chega, André Ventura, a ter a "coragem e frontalidade" de assumir que prefere os 48 anos de ditadura aos 51 de democracia.

No dia em que se assinalam os 52 anos da fundação do PS, Pedro Nuno Santos inaugurou esta manhã, no jardim da sede nacional do partido, em Lisboa, uma estátua de Mário Soares, fundador do partido, antigo primeiro-ministro e Presidente da República, da autoria de Leonel Moura.

Perante figuras históricas do PS como Manuel Alegre, Eduardo Ferro Rodrigues e Alberto Arons de Carvalho, o secretário-geral do partido defendeu que, numa altura em que se ouve "falar tão mal dos últimos 50 anos" de democracia, é importante recordar o país que se herdou do Estado Novo.

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