23 abr, 2025 - 23:00 • Fábio Monteiro
O Governo decidiu adiar todas as celebrações festivas do 25 de Abril, em respeito aos três dias de luto nacional decretados pela morte do Papa Francisco, que decorrem entre 24 e 26 de abril. Apesar disso, a cerimónia solene na Assembleia da República mantém-se, com a presença do Executivo.
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A medida foi anunciada pelo ministro da Presidência, António Leitão Amaro, no final da reunião do Conselho de Ministros.
O governante salientou que, embora respeite a decisão do Parlamento de manter o programa habitual, o Executivo optou por suspender os momentos de celebração festiva da data da Revolução dos Cravos.
“O Parlamento tomou a sua decisão, é um órgão autónomo, respeitamos, estaremos presentes na cerimónia solene no Parlamento,” afirmou o ministro, sublinhando que “da nossa parte, Governo e governantes, adiámos os momentos festivos relativamente ao 25 de Abril”.
Além de suspender as iniciativas de celebração pública, o Governo cancelou também os eventos de agenda com natureza festiva em que os membros do Executivo estariam envolvidos.
A decisão visa assinalar com dignidade o luto pela morte do Papa Francisco, falecido na segunda-feira aos 88 anos, vítima de AVC.
“O Papa Francisco foi um Papa extraordinário, um líder religioso marcante,” disse ainda Leitão Amaro, justificando o decreto de luto nacional com a “relação especial que marcou muito os portugueses”.
A cerimónia do 25 de Abril decorrerá na Assembleia da República, como previsto, com a presença dos representantes dos órgãos de soberania.
O funeral do Papa Francisco está marcado para sábado, 26 de abril, data em que termina o período de luto nacional decretado pelo Governo.