23 abr, 2025 - 21:44 • Manuela Pires
Luís Montenegro avisa que é preciso juntar a estabilidade política à estabilidade social, económica que o Governo da AD conseguiu durante estes 11 meses e, por isso, acredita que “esta maioria também vai ser uma maioria maior”.
Na apresentação do livro que reúne textos de Sá Carneiro durante o período da primeira maioria absoluta da AD, Montenegro estabeleceu um paralelismo com o resultado da eleição em 1980 que reforçou a maioria de Sá Carneiro e depois mais tarde a maioria absoluta de Cavaco Silva que estava na sala.
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“Estou convencido que esta maioria também vai ser uma maioria maior”, disse o líder do PSD e primeiro-ministro.
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Montenegro acrescentou que é necessário reforçar a maioria porque o país precisa agora de estabilidade política.
“Porque vai preencher as capacidades de que precisamos para juntar à estabilidade política a estabilidade financeira que temos, a estabilidade económica e social que temos”, concluiu.
Luís Montenegro falou depois de Cavaco Silva e disse que ficou arrepiado ao ouvir o antigo primeiro-ministro falar sobre este período político do país, porque encontra aí uma base de inspiração para as maiorias de 1985 até 1995 e espera que aconteça o mesmo nas eleições legislativas de 18 de maio.
“Eu confesso que fico arrepiado ao ouvir o testemunho do professor Cavaco Silva sobre este período e a inspiração que são estes dois para o período de 2024 até aquele que o povo português decidir será o projeto do atual Governo”, disse Luis Montenegro.
O antigo primeiro-ministro apresentou o livro de Sá Carneiro, e sem nunca falar no nome de Luís Montenegro, Cavaco Silva estabeleceu uma ligação com o que aconteceu há 45 anos, quando a AD reforçou a votação numas eleições marcadas na sequência de uma polémica também com o então primeiro-ministro Sá Carneiro.
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“Sá Carneiro acusa a oposição de trazer ao debate a falsidade e a suspeição e os ataques pessoais, e em agosto faz uma comunicação ao país ladeado por todos os ministros refutando as acusações que lhe eram feitas de dividas à banca nacionalizada e condenado as práticas da oposição”, lembra Cavaco Silva.
Sem falar no nome de Luís Montenegro, Cavaco Silva avisou que a AD foi a eleições e reforçou a maioria.
“Apesar das campanhas movidas pela oposição contra o primeiro-ministro Sá Carneiro, a AD voltou a ganhar as eleições em 5 de outubro de 1980, reforçando mesmo a sua maioria. Os ataques à pessoa do primeiro-ministro por parte do PS e do PCP tiveram efeitos contrários aquilo que eles esperavam”, lembrou Cavaco Silva, em jeito de aviso à oposição a pouco mais de uma semana do arranque da campanha eleitoral.