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Papa Francisco

Montenegro recorda "papel notável" de Francisco na Igreja

23 abr, 2025 - 16:52 • Filipa Ribeiro

Primeiro-ministro deixou mensagem de gratidão no livro de condolências pelo Papa Francisco. Luís Montenegro fala de um trabalho "notável" e de um legado com o qual Portugal está muito envolvido.

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O primeiro-ministro considera que Francisco foi uma "personalidade notável" à frente da Igreja Católica. Luís Montenegro realça os valores da justiça e de igualdade de oportunidades deixados pelo Papa que morreu na passada segunda-feira.

O chefe do Governo passou esta quarta-feira à tarde pela Nunciatura Apostólica da Santa Sé, em Lisboa, para deixar uma mensagem no livro de condolências pelo Papa Francisco. Depois de vários minutos a escrever, o primeiro-ministro disse aos jornalistas que deixou uma mensagem de gratidão.

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Luís Montenegro recorda os "valores de humanismo, de respeito pela diferença, de solidariedade, de justiça e de mobilização para que todos contribuem para uma sociedade de igualdade de oportunidades" deixados por Francisco, assim como a necessidade de se "olhar para os mais desfavorecidos e ajudá-los a superar as dificuldades".

O primeiro-ministro defende que o Papa soube "utilizar todo o potencial para, através do seu trabalho espiritual e cívico, motivar os cidadãos, os poderes públicos e a política global a não deixar ninguém para trás".

“O país todo foi tocado por facetas do Papa Francisco”. Marcelo assina livro de condolências
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Luís Montenegro recorda a passagem de Francisco pela Jornada Mundial da Juventude de 2023, em Lisboa, para recuperar a mensagem deixada pelo Santo Padre de se "cuidar de todos, todos, todos". Uma expressão que considera "simples", mas "poderosíssima para se ser mais justo, mais solidário e fraterno no olhar para a condição humana de cada pessoa".

Em declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro recorda a ligação de Portugal à Igreja e ao Papa Francisco, recordando que a Igreja tem muitas vezes um papel "educativo e social" junto das comunidades no país.

Luís Montenegro compreende que a relação entre Portugal e a Igreja justifica que o país se faça representar no funeral do Papa Francisco com as mais altas figuras do Estado. No sábado, em Roma, vão estar o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República, Luís Montenegro e o ministro dos Negócios Estrangeiros.

"Há uma grande afinidade entre o povo português e o legado deste Papa, a comunhão de valores é enorme e naturalmente que os representantes do povo português cumprem a missão de representação que lhe está atribuída", disse.

O "mais humilde dos Papas" vai descansar junto de Maria
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