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Paulo Raimundo alerta que a reação e o fascismo "têm estado a meter a cabeça de fora"

26 abr, 2025 - 17:32 • Lusa

O líder do PCP defendeu que os partidos da oposição devem ser penalizados nas eleições legislativas de 18 de maio, dando como exemplo a área da saúde e os casos de serviços de urgências encerrados no fim de semana.

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O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, alertou este sábado que a reação e o fascismo "têm estado a meter a cabeça de fora", defendendo a necessidade de os mesmos se manterem na "lama" onde se encontram "atolados".

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"É verdade que a reação e o fascismo têm estado a meter a cabeça de fora, é verdade, sabemos isso, sentimos isso, vemos isso todos os dias e, muitas vezes, com o apoio daqueles que lhes dão espaço, espaço, espaço e espaço", disse.

"Mas podem pôr a cabeça de fora, mas há uma coisa que temos a certeza, este nosso povo, com as suas mãos, construiu o mais belo acontecimento do nosso povo que foi a revolução de Abril, não vai permitir que essa reação e esse fascismo saia da lama onde está atolado e dessa lama nunca vai sair cá para fora, cá estamos para o travar", acrescentou.

Paulo Raimundo falava em Ponte de Sor, no distrito de Portalegre, no decorrer de um almoço convívio com cerca de 200 simpatizantes e militantes do PCP e do PEV, forças políticas que "dão voz" à Coligação Democrática Unitária (CDU), no âmbito das eleições legislativas de 18 de maio.

O secretário-geral do PCP criticou ainda a decisão tomada pelo Governo, no último Conselho de Ministros, ao alocar uma verba para a compra de armamento, sublinhando que o país vai contrair uma divida "em nome" da guerra e do armamento.

"O Governo decidiu nada mais, nada menos, do que colocar cada um de nós, cada um do povo português, cada um daqueles que cá trabalham e vivem no nosso país, decidiu colocar o bolso de cada um de nós a pagar a contração de uma divida que se vai fazer", lamentou.

"Nesta decisão, nesta loucura do armamento, nesta loucura da guerra, só há uma frente, só há uma força que está profundamente em oposição, é a CDU que não se verga perante a guerra, não troca a guerra pela saúde, pela habitação, pelas pensões, pelos direitos das crianças", defendeu.

Paulo Raimundo vincou ainda que os comunistas "não vão permitir, nem tolerar" que o Governo possa vir a ponderar enviar jovens para uma guerra, "ao serviço dos lucros" da NATO e do complexo militar industrial norte-americano.

O líder do PCP defendeu também que os partidos da oposição devem ser penalizados nas eleições legislativas de 18 de maio, dando como exemplo a área da saúde e os casos de serviços de urgências encerrados no fim de semana.

"É preciso penalizar os partidos que são os responsáveis pelas sete urgências que estão hoje encerradas e pelas oito que vão estar amanhã encerradas no nosso país", disse.

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