Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Livre diz que país vai para eleições por irresponsabilidade de Montenegro

27 abr, 2025 - 17:10 • Lusa

Rui Tavares defendeu que o partido é uma alternativa progressista e de ecologia, capaz de colocar o país no rumo do desenvolvimento.

A+ / A-

O porta-voz do Livre, Rui Tavares, disse este domingo que o país está a ir para eleições legislativas "por irresponsabilidade do primeiro-ministro Luís Montenegro".

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui.

"Hoje em dia nem é preciso estar a argumentar muito este ponto, porque toda a gente percebe e vê o que se passou e o Luís Montenegro, nas raras ocasiões em que dá uma entrevista, já deixou escapar que estamos [em período eleitoral] porque ele quis ir para eleições", disse Rui Tavares, no lançamento da candidatura pelo distrito de Leiria às Legislativas de 18 de maio.

Ao longo da sua intervenção, o porta-voz do Livre destacou que o partido é uma alternativa progressista e de ecologia, capaz de colocar o país no rumo do desenvolvimento.

Entre as propostas referidas por Rui Tavares, relativamente à evasão jovem do país, o Livre defende que uma oferta de emprego deve ser complementada com "várias formas de oportunidade económica, que sirvam aos vários tipos de personalidades, individualidades, competências".

A cabeça de lista pelo círculo de Leiria, Inês Pires, ao longo da sua intervenção, mencionou que a realidade do mercado de trabalho em Portugal tem levado a que muitos jovens emigrem para países com melhores oportunidades e que garantem uma melhor qualidade de vida e valorizam o seu conhecimento.

"É uma situação complexa e não tem sido um IRS jovem ou garantias de acesso à compra de casa que vão reduzir este fosso. Medidas que beneficiam quem já tem essa possibilidade, esquecendo a grande maioria dos jovens, os 75% que recebem até mil euros por mês", sublinhou.

A trabalhadora-estudante e técnica de contabilidade referiu ainda que a crise política atual surge num contexto de perda de confiança das pessoas nas instituições democráticas.

"Os portugueses não confiam na política e nos políticos, mas esta confiança pode ser reconstruída com responsabilidade e proximidade, através da escuta e apresentando propostas que vão ao encontro das necessidades dos cidadãos, sem promessas vazias, sem populismos", defendeu.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+