13 jan, 2016 - 04:26
O tema da saúde voltou a marcar o dia de campanha presidencial da antiga ministra Maria de Belém Roseira, que andou pelo norte do país a visitar os hospitais de Pedro Hispano, em Matosinhos, o Instituto de Oncologia do Porto e o Centro de Investigação em Saúde.
A candidata garante que a defesa de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) universal faz parte da sua biografia e deixa aos eleitores que avaliem o “grau de compromisso” dos seus adversários.
“Eu trabalhei afincadamente nesta área e ajudei a construir isto também. Tenho provas dadas, as pessoas sabem. Represento-me a mim própria, não represento os outros. Os eleitores avaliarão em função daquilo que a campanha permitir avaliar o compromisso dos outros candidatos em relação a este tipo de direitos.”
A saúde é um direito, em si, e o acesso tem de ser o mesmo para todos, defende Maria de Belém.
“Como candidata a Presidente da República aquilo que me interessa é sublinhar a importância do exercício de um direito fundamental, que é uma conquista da democracia. Porque antes da democracia o que havia era estruturas para ricos e estruturas para pobres. Os pobres podiam ser tratados de qualquer maneira e os ricos tinham acesso àquilo que podiam comprar, e a grande virtuosidade desta conquista foi sabermos que, sendo rico ou pobres, temos que ter acesso ao mesmo tipo de tratamento, com a mesma qualidade”, salientou.
Na agenda da candidata presidencial haverá mais visitas a lares, hospitais e centros de acolhimento de crianças, porque para Maria de Belém a economia social não tem o reconhecimento que merece.