21 jun, 2020 - 12:41 • Aura Miguel
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O Papa pediu este domingo proteção aos refugiados que também são afetados pela pandemia de Covid-19.
"A crise provocada pelo coronavírus, trouxe à luz a exigência de assegurar a proteção necessária também às pessoas refugiadas, para garantir a sua dignidade e segurança”, disse Francisco, no final da oração do Angelus. Francisco apelou a “um compromisso renovado e eficaz de todos a favor da proteção efetiva de cada ser humano, em particular daqueles que foram forçados a fugir devido a situações de grave perigo para eles ou para as suas famílias”.
A pandemia motivou ainda outra reflexão de Francisco, agora sobre a relação do homem com o meio ambiente. “O confinamento reduziu a poluição e fez redescobrir a beleza de muitos lugares livres de tráfego e de barulho. Agora, com a retoma das atividades, todos devemos ser mais responsáveis pelo cuidado da casa comum“, disse.
O Papa da Laudato Si elogiou “as múltiplas iniciativas que, em todas as partes do mundo, nascem a partir "de baixo" e seguem nessa direção”, que podem favorecer “uma cidadania cada vez mais consciente deste bem comum essencial”.
Durante as reflexões relacionadas com o Evangelho deste domingo, o Papa homenageou a quantidade de cristãos perseguidos em todo o mundo nos dias de hoje, “os mártires de nossos dias” e deixou um conselho: “Não devemos ter medo de quem tenta extinguir a força evangelizadora com arrogância e violência”, porque “nada podem contra a alma, isto é, contra a comunhão com Deus”.
Para Francisco, “o único medo que o discípulo deve ter é o de perder esse dom divino, renunciando viver de acordo com o Evangelho e, assim, obter a morte moral, o efeito do pecado”.