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​Trabalho infantil. Papa critica economia que "queima o maior depósito de esperança e amor”

08 jan, 2025 - 09:47 • Aura Miguel

Na primeira catequese de 2025, Francisco relembra que os cristãos não podem ficar indiferentes, “nem aceitar que irmãs e irmãos pequeninos, em vez de serem amados e protegidos, sejam derrubados da sua infância e dos seus sonhos, vítimas do abuso e marginalidade”.

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“Em todas as partes da terra, há crianças exploradas por uma economia que não respeita a vida, uma economia que, deste modo, queima o nosso maior depósito de esperança e de amor”, denunciou o Papa esta quarta-feira, no Vaticano.

Francisco aproveitou a audiência geral, a primeira catequese de 2025, para relembrar que os cristãos não podem ficar indiferentes, “nem aceitar que irmãs e irmãos pequeninos, em vez de serem amados e protegidos, sejam derrubados da sua infância e dos seus sonhos, vítimas do abuso e marginalidade”.

O Santo Padre anunciou que vai também dedicar às crianças a catequese da próxima quarta-feira, para continuar a refletir sobre a chaga do trabalho infantil. Francisco considera que há demasiadas crianças negligenciadas ou abusadas, privadas dos seus direitos e sem proteção. Por isso, ”os cristãos têm o dever de prevenir diligentemente e de condenar firmemente a violência ou o abuso de menores”, acrescentou.

No final da audiência, o Papa não esqueceu o sofrimento dos países sem paz, vítimas de graves conflitos, reafirmando que “a guerra é sempre uma derrota”.

Nesta primeira audiência pública do ano, Francisco foi presenteado com a exibição de um animado circo africano onde, desta vez, até se incluíram dispositivos robóticos a imitar dois elefantes.

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