12 jan, 2025 - 12:22 • Aura Miguel
Preocupado com a dimensão dos incêndios em Los Angeles, o Papa reafirmou este domingo de manhã a sua proximidade aos habitantes daquela cidade da Califórnia.
No final do Angelus, na praça S. Pedro, no Vaticano, Francisco disse rezar por todos os que sofrem por causa destes incêndios devastadores, que provocaram pelo menos 16 mortos e 13 desaparecidos.
Já no sábado, Francisco tinha enviado um telegrama a manifestar condolências às famílias dos que perderam a vida nos incêndios e solidariedade com os afetados por esta tragédia.
No final, o Papa voltou a pedir orações “pela paz na Ucrânia, no Médio Oriente e no mundo inteiro”, insistindo que “a guerra é sempre uma derrota”.
Esta manhã, como é tradição na festa do batismo do Senhor, Francisco batizou 21 bebés, na Capela Sistina. Pouco depois da celebração, já durante o Angelus, o Papa pediu a Deus “para que os jovens casais tenham a graça de acolher os filhos e levá-los ao batismo”.
A importância deste sacramento, levou o Papa a provocar os fiéis reunidos na Praça de São Pedro com algumas questões. “Sentimo-nos amados e acompanhados por Deus, ou pensamos que Ele esteja distante de nós? Somos capazes de reconhecer o seu rosto em Jesus e nos nossos irmãos? Escutamos a sua voz? E aproveitemos também para nos perguntar: recordamo-nos da data do nosso batismo?”
Francisco insistiu para que cada um não esqueça a data do seu batismo, “e se não sabem, perguntem à família ou aos padrinhos”, porque o dia em que fomos batizados “é um dia importante, para ficar gravado no nosso coração, tão importante como o dia do nosso aniversário: é o dia em que renascemos para uma vida nova, inseridos no mistério de Cristo e da Igreja”.