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Visita oficial

Montenegro deve visitar o Vaticano na primeira metade do ano

24 jan, 2025 - 15:42 • João Pedro Quesado , Vítor Mesquita , Agência Ecclesia

Data concreta de uma visita do primeiro-ministro à Itália e à Santa Sé continua em negociações. Paulo Rangel admitiu haver questões a resolver entre o Estado português e a Santa Sé.

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O primeiro-ministro português deve visitar oficialmente o Vaticano no primeiro semestre de 2025, disse Paulo Rangel, após um encontro com o Papa Francisco esta sexta-feira.

"Uma visita à Itália e ao Vaticano, à Santa Sé, com certeza deverá ocorrer neste semestre", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, confirmando que a data específica da viagem oficial de Luís Montenegro "ainda está objeto de negociações". Paulo Rangel também se reuniu com o secretário do Vaticano para as relações com os Estados, D. Paul Richard Gallagher.

O ministro admitiu aos jornalistas a existência de algumas questões a ultrapassar no relacionamento entre o Estado português e o Vaticano. Contudo, Rangel disse que o assunto será "tratado com a discrição que a diplomacia exige" e "sem nenhum drama, porque não há mesmo, para usar uma expressão que ficou clássica na diplomacia portuguesa, nenhum irritante".

No encontro com D. Paul Richard Gallagher, o responsável pela diplomacia portuguesa abordou a situação política e social em Moçambique, declarando ser "fundamental que as partes possam falar e possam encontrar um clima de diálogo que traga estabilidade e traga prosperidade" para resolver a "situação difícil".

A evolução da guerra na Ucrânia e as relações dos Estados Unidos da América (EUA) com a Europa, nomeadamente pelas ameaças de aplicação de taxas alfandegárias a produtos europeus, também foram tema.

"A política tarifária é competência exclusiva da União Europeia, e em particular da Comissão, mas obviamente que, olhamos com preocupação mas também sem dramas, porque já com a administração americana no primeiro mandato de Trump houve esta questão", apontou Paulo Rangel, lembrando ainda que "com o Presidente Biden o Inflation Reduction Act foi muito, muito complicado para a União Europeia e obrigou a negociações grandes".

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