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Domingo da Palavra de Deus

Papa alerta para as doenças da alma que tornam os fracos invisíveis

26 jan, 2025 - 09:54 • Aura Miguel

Francisco lembrou que o Evangelho "é palavra de liberdade" e que “a salvação que Deus nos dá ainda não se realizou plenamente".

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Há doenças da alma que impedem reconhecer a presença de Deus, disse o Papa esta manhã. No domingo da Palavra de Deus, Francisco celebrou missa na basílica de São Pedro e, referindo-se ao Evangelho, afirmou que “o Messias abre-nos os olhos do coração, muitas vezes ofuscados pelo fascínio do poder e da vaidade: doenças da alma, que impedem de reconhecer a presença de Deus e tornam invisíveis os fracos e os sofredores”.

O Santo Padre pediu testemunhos da fé e coerência de vida aos fiéis presentes e lembrou que o Evangelho "é palavra de liberdade, que nos chama à conversão do coração, à honestidade de pensamento e à perseverança na provação”. Acrescentou ainda que “a salvação que Deus nos dá ainda não se realizou plenamente; no entanto, as guerras, as injustiças, a dor, a morte não terão a última palavra sobre os povos da terra e sobre a nossa história porque o Evangelho é, efetivamente, palavra viva e certa, que nunca desilude”.

Nesta celebração, Francisco instituiu o ministério do leitorado a 40 leigos, homens e mulheres, de 11 países de vários continentes que receberam das mãos do pontífice um exemplar da Sagrada Escritura. “Agradeçamos-lhes e rezemos por eles. E comprometamo-nos todos a levar a Boa-Nova aos pobres, a proclamar a libertação aos cativos e a vista aos cegos, a mandar em liberdade os oprimidos e a proclamar o ano favorável da parte do Senhor. Então transformaremos o mundo segundo a vontade de Deus, que o criou e redimiu por amor”, pediu o Papa.

Na homilia, o Papa não fez qualquer referência ao jubileu dos comunicadores. Entre as intenções de oração que antecederam o ofertório, rezou-se, no entanto, “por todos aqueles que trabalham no mundo das comunicações, para que saibam ser instrumentos de informação, colocando em primeiro lugar o respeito e a dignidade da pessoa humana”.

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