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Diocese do Porto abre concurso internacional para obras no Seminário Maior

30 jan, 2025 - 16:07 • Henrique Cunha

Diocese do Porto abriu esta quinta-feira concurso público internacional para obras de restauro do Seminário Maior do Porto. A empreitada de 13 milhões de euros, inclui a criação de um hotel. Ecónomo da Diocese acredita na possibilidade da obra arrancar ainda este ano.

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A Diocese do Porto abriu esta quinta-feira um concurso público internacional para fazer obras de restauro no Seminário Maior do Porto.

Trata-se de uma empreitada orçada em cerca de 13 milhões de euros que, para além da renovação do espaço do seminário, tem prevista também prevista a criação de um hotel, cujo projeto foi alvo de uma candidatura a fundos comunitários.

Feita a abertura do concurso, esta quinta-feira, na presença do bispo D. Manuel Linda, o prazo para a entrega de propostas decorre até final de fevereiro.

O ecónomo da diocese do Porto, padre Samuel Guedes, manifesta, em declarações à Renascença, a esperança de ainda este ano ser possível arrancar com a obra: "Temos que ver os procedimentos legais até à escolha da empresa a quem adjudicar a obra, mas acredito que no final do primeiro semestre deste ano vamos conseguir iniciar a empreitada."

De acordo com a previsão de Samuel Guedes, a empreitada poderá demorar cerca de dois anos, sendo que as obras de restauro do seminário "poderão ser mais fáceis de concretizar e em menos tempo".

"Já a parte hoteleira que, para além da reabilitação de um espaço já existente, implica também a construção de um novo (espaço) que inclui algumas exigências e dificuldades e isso poderá obrigar a um espaço de tempo mais demorado", explica.

O custo total da obra deverá ultrapassar os 13 milhões de euros, sendo que a componente hoteleira levará a maior fatia: cerca de nove milhões.

A diocese candidatou o hotel a fundos comunitários, esperando que o financiamento possa ficar próximo dos 40 por cento do total do investimento.

O restauro do seminário vai ser financiado pela diocese que tem procedido a algumas alienações. O padre Samuel Guedes adianta que "na diocese, há já algum tempo que se trabalha na procura das melhores soluções do ponto de vista financeiro para que a obra se possa fazer".

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