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Centro Social Paroquial do Campo Grande

“Passa por mim no Campo Grande”. Concerto solidário para ajudar centro social

30 jan, 2025 - 22:27 • Ângela Roque

Espetáculo na Aula Magna, a 4 de fevereiro, reúne João Gil, Vitorino, Maria Ana Bobone, Manuel Rebelo e Lucky Dukies, e ainda Nicolau Santos a declamar poesia. A coordenação musical é de João Santos e do antigo ministro da Economia Carlos Tavares. Receitas revertem para o Centro Social do Campo Grande, que apoia 900 famílias em diversas valências.

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“Passa por mim no Campo Grande”. Concerto solidário para ajudar centro social

A Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa acolhe no próximo dia 4 de fevereiro, às 21h0, o espetáculo solidário "Passa por mim no Campo Grande – Lisboa e Canções de Amor". A iniciativa pretende angariar verbas para o Centro Social Paroquial do Campo Grande, que através das suas várias valências assegura apoio diferenciado a famílias, com projetos específicos para crianças, jovens e idosos.

“Direta indiretamente, estamos na vida de 900 famílias. É muita gente”, conta à Renascença Cristina Pimentel Ferreira, diretora executiva do centro.

De acordo com esta responsável, o concerto resulta de uma “união de boas vontades”. Um dos coordenadores musicais é o antigo ministro Carlos Tavares. “É um homem que foi presidente da CMVM e ministro da Economia, e que há 10 anos fez um concerto solidário no Porto, que resultou muito bem. Tendo visitado aqui o Centro Social Paroquial, ficou sensibilizado com o nosso trabalho e resolveu juntar este grupo de amigos”.

O cartaz inclui João Gil, Vitorino, Ana Maria Bobone, Manuel Rebelo, Lucky Dukies, e ainda “ele próprio, o Carlos Tavares e o Nicolau Santos, presidente da RTP, e que vai declamar uns poemas, porque ele é também um poeta. Será uma noite memorável”, assegura.

O espetáculo “vai ter uma primeira parte dedicada a Lisboa e uma segunda parte dedicada ao amor. E é um concerto que foi construído, todo ele, com esta finalidade solidária”.

As receitas já têm uma finalidade definida. “Temos necessidade (no centro social) de comprar um transporte, para podermos levar os nossos idosos e as nossas crianças e jovens à praia, aos museus, a diversas atividades, e que não temos neste momento. E, como sabe, todos esses serviços de transporte são caríssimos. Nós não temos verbas que nos permitam comprar esse veículo, se não for por esta via”.

Com 30 anos de existência, o Centro Social Paroquial do Campo Grande tem atualmente seis áreas de intervenção: o Núcleo Infância, com creche e jardim de infância; o Núcleo Escola, com monitores que apoiam as crianças do pré-escolar e do 1ºciclo, e professores que lecionam as AEC - Atividades de Enriquecimento Curricular; e o Núcleo Juventude, onde quase duas centenas de jovens do 2º e 3º ciclos são acompanhados no estudo, em atividades extracurriculares e até de apoio psicológico.

Ao nível da intervenção comunitária, o Centro apoia dezenas de agregados familiares, com especial incidência na população de etnia cigana. Uma das prioridades de atuação têm sido os mais idosos. Para além do Centro de Dia e do serviço de apoio domiciliário, desenvolveram o ‘Programa Sempre Acompanhados’, de combate à solidão, e criaram o Espaço Encontros Séniores – Academia do Campo Grande, com várias atividades e oficinas.

Distribuem, ainda, apoio do Banco Alimentar a dezenas de agregados familiares. A Renascença visitou o Centro, e pode ler e ouvir a reportagem aqui.

“Costumo dizer que aqui, no Centro Social, as pessoas podem ser felizes dos 0 aos 100 anos!”, sublinha à Renascença Cristina Pimentel Ferreira, que espera que muitos possam ajudar indo assistir ao concerto de 4 de fevereiro, na Aula magna, com o apoio da Universidade de Lisboa e da Junta de Freguesia das Avenidas Novas.

Os bilhetes custam 30 euros e estão à venda nos locais habituais.

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